Usiminas enfrenta desafio com balanço trimestral, concorrência chinesa e valorização de ações preferenciais em 2,7%.
Seguindo a mesma linha do roteiro estabelecido em suas últimas apresentações, a Usiminas mais uma vez decepcionou os acionistas com o seu demonstrativo referente ao início de 2025, anunciado hoje de manhã, 23 de julho, antes da abertura do mercado. Contudo, neste momento, a resposta desfavorável dos investidores foi ainda mais acentuada.
A gigante siderúrgica Usiminas está passando por um período desafiador, enfrentando dificuldades no cenário econômico atual. Apesar disso, demonstra resiliência e busca maneiras de superar os obstáculos que surgem em seu caminho. A história da Usiminas é marcada por momentos de altos e baixos. Usiminas é uma empresa de grande importância no setor siderúrgico.
Usiminas enfrenta desafios com pressão externa
As ações preferenciais da Usiminas tiveram um início turbulento, abrindo as negociações com uma queda de mais de 2%, destacando-se como líder nas perdas no Ibovespa durante a manhã na B3. Por volta das 12h30, os papéis despencavam 11,26%, sendo cotados a R$ 9,38, conferindo à siderúrgica brasileira um valor de mercado de R$ 11,1 bilhões. No acumulado do ano, as ações acumulam uma valorização de 2,7%.
Balanço referente ao trimestre revela um cenário desafiador para a Usiminas em 2024, enfrentando uma forte pressão de importações e condições de competição desleais. Marcelo Chara, CEO da empresa, ressaltou os impactos das importações de aço, principalmente da China, sobre o setor siderúrgico, instigando a necessidade de medidas por parte do governo para equilibrar o mercado.
Em meio a um panorama de incertezas, a Usiminas enfrenta o desafio diante da forte pressão das importações, colocando em xeque a evolução do setor no Brasil. A preocupação com a concorrência desleal reflete a urgência de ações para proteger a indústria nacional.
O mercado reagiu negativamente não apenas ao resultado divulgado, mas também às projeções de estabilidade nos volumes e preços do aço para o segundo trimestre de 2024. A expectativa de um desempenho sem grandes variações gerou decepção entre investidores, preocupados com a falta de sinais de uma recuperação mais vigorosa.
O Itaú BBA, com recomendação outperform e preço-alvo de R$ 12 para as ações da Usiminas, apontou que as projeções de estabilidade se estendem ao segmento de mineração, afetando os resultados da empresa. Enquanto a divisão de aço reportou vendas mais fracas que o esperado, a área de mineração enfrentou preços realizados mais baixos e volumes menores.
Por outro lado, a XP adotou uma postura neutra em relação à ação da Usiminas, ressaltando resultados aquém do esperado no trimestre. As projeções cautelosas para o segundo trimestre levantam preocupações sobre a capacidade da empresa de enfrentar os desafios atuais do mercado, especialmente em relação aos preços do aço e custos de produção.
Fonte: @ NEO FEED
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