Rede criminosa importava drogas via Paraguai em potes de cera de depilação, misturando solventes. Lavagem de dinheiro envolvida.
A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal resultou na detenção de três influenciadoras digitais, hoje, suspeitas de tráfico de drogas por importarem óleo de maconha para ser utilizado em cigarros eletrônicos. A ação visa desmantelar uma organização criminosa envolvida com lavagem de dinheiro, contrabando de entorpecentes e outras infrações contra a saúde pública.
A ação policial deflagrada recentemente tem como alvo operações ilícitas que envolvem o comércio ilegal de drogas e atentam contra a segurança da população. É crucial o combate ao tráfico de entorpecentes para preservar a integridade da sociedade e coibir atividades criminosas como essas, que representam grave ameaça ao bem-estar público.
Rede criminosa operava em grande esquema de tráfico de Drogas
Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão, sendo três pessoas no Distrito Federal e uma no Rio de Janeiro. A organização misturava solventes e aromatizantes ao óleo de maconha. Durante a venda, que era feita em sites e redes sociais, a droga era vendida como ‘diferentes genéticas de maconha’, quando, na verdade, o entorpecente estava misturado a outras substâncias.
A investigação apontou que profissionais de tecnologia do Rio de Janeiro contribuíam com a lavagem de dinheiro da organização criminosa. O processo incluía a automatização dos pagamentos e o uso de documentos falsos para operar no sistema bancário. Além disso, a contratação de influenciadores digitais de várias regiões do país ajudava a ampliar o alcance dos produtos distribuídos.
Lavagem de dinheiro e tráfico internacional de drogas
As plataformas digitais de venda eram construídas por especialistas do Rio de Janeiro, colaborando com a lavagem de dinheiro da quadrilha. O grupo expandia seus negócios por meio da contratação de influenciadores digitais. As influenciadoras presas eram do Distrito Federal.
A rota de entrada das drogas no Brasil seguia um caminho complexo, com o óleo de maconha sendo adquirido nos Estados Unidos e chegando ao país pelo Paraguai. Parte do grupo manipulava a substância em São Paulo, utilizando refis de cigarros eletrônicos. Certos componentes dos cigarros, provenientes da China e do Rio de Janeiro, eram personalizados com a marca da organização criminosa.
Crimes contra a saúde pública e operação virtual
A organização se aproveitava da falta de controle das redes sociais para lucrar e expandir suas operações em diversos países. Os líderes do grupo, baseados no interior de São Paulo, gerenciavam as atividades de forma remota, garantindo a segurança das transações. O delegado ressaltou que a publicidade enganosa dos produtos configurava falsa propaganda.
Os principais crimes atribuídos ao grupo incluem tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsificação de documento público e uso de documento falso. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que os líderes operavam de forma remota para evitar rastreamento. A investigação continua para erradicar as atividades ilícitas ligadas ao comércio de entorpecentes.
Fonte: @ CNN Brasil
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