O zoológico de Luján precisa de transferência, devido à pandemia de Covid-19, para garantir segurança dos visitantes e bem-estar dos animais híbridos. As autoridades da Argentina consideram transformar o local em um centro de resgate.
A transferência de cerca de 60 felinos do zoo de Luján, na Argentina, para um santuário de animais na Índia é uma ação importante para garantir o bem-estar dos animais. Com a superpopulação de tigres e leões no zoo, a mudança se tornou essencial para proporcionar um ambiente mais adequado e seguro para esses grandes felinos. A iniciativa demonstra um compromisso com a proteção e preservação da vida selvagem, respeitando as necessidades e condições ideais de cada espécie.
Essa transferência não só vai beneficiar os felinos, mas também contribuirá para a conscientização sobre a importância de preservar a fauna e a flora. O resgate desses animais do zoológico de Luján e sua realocação em um santuário de animais na Índia representa um passo significativo para promover a conservação e o cuidado com as espécies ameaçadas. Preservar a biodiversidade é essencial para garantir um equilíbrio saudável em nosso planeta. Zoo.
O Futuro do Zoológico: Planos de Reabertura e Desafios de Superpopulação
Há planos em andamento para a reabertura do zoológico, mas antes disso, os funcionários estão enfrentando o desafio da superpopulação de animais. Além dos tigres e leões tradicionais, há também animais híbridos que resultam de cruzamentos entre essas espécies majestosas. Os pumas, representantes das Américas, também fazem parte do cenário diversificado do zoológico.
A transferência desses animais é necessária, e as autoridades da Argentina junto com a reserva na Índia já deram sua aprovação para a mudança. Este santuário de animais, localizado na Índia, pertence ao filho do empresário Mukesh Ambani e se estende por milhares de hectares, abrigando não apenas animais selvagens, mas também um centro de resgate para elefantes.
Em meio à pandemia de Covid-19, a reorganização e realocação dos habitantes do zoológico tornaram-se ainda mais urgentes. Diego Mazzol, o administrador do zoológico, tem a importante tarefa de garantir que a transferência ocorra de forma segura e tranquila, levando em consideração o bem-estar dos animais.
O passado do zoológico inclui polêmicas, como permitir que visitantes entrassem nas jaulas para interagir com os animais. Essa prática, apesar de atrair curiosos, desagradava especialistas e defensores dos direitos dos animais, que alertavam para os riscos de transmissão de doenças entre humanos e animais selvagens.
Atualmente, apesar do zoológico estar fechado ao público, famílias ainda se aproximam para observar os animais de fora. Essa proximidade, embora limitada, destaca a importância dos espaços de conservação animal e a conexão única que o zoológico proporciona entre as pessoas e a vida selvagem.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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