Credores concordaram em fornecer US$ 450milhões em reestruturação da empresa no Capítulo 11. Acordo, devedores, empresa, reorganizada, receberam créditos, cartas, dívidas, custos administrativos, comitê de credores, financiamento, oferta de compra, licitação pública, ativos. Empresa em recuperação judicial. Pedido de falência, termos de reestruturação.
A WeWork e seus principais credores, juntamente com o SoftBank Group Corp., finalizaram um novo acordo de reestruturação para salvar a empresa de espaço de trabalho em recuperação judicial, evitando a falência. Esse importante acordo de reestruturação inclui uma proposta de financiamento diferente da apresentada pelo cofundador Adam Neumann. Com o acordo fechado com os credores seniores, aproximadamente US$ 450 milhões serão injetados no negócio durante o Capítulo 11, e em troca, os credores sairão do financiamento em troca de participação no negócio reorganizado.
Com o novo acordo em vigor, a WeWork está caminhando para um processo de reorganização mais estável e promissor, afastando-se do cenário de falência. Esse acordo, essencial para a empresa, demonstra o compromisso dos envolvidos em encontrar soluções viáveis para a sustentabilidade do negócio. A reestruturação financeira, resultado desse acordo, marca um novo capítulo na história da WeWork, mostrando a capacidade de se adaptar a desafios e superar obstáculos.
Audiência do Tribunal de Falências Revela Detalhes do Acordo de Reestruturação
Durante uma audiência no tribunal de falências em Nova Jersey, o advogado da WeWork, Steven N. Serajeddini, mencionou que o SoftBank e outros proprietários de cartas de crédito da empresa poderiam trocar suas dívidas por ações após a saída do Capítulo 11. Este acordo de reestruturação é considerado um marco crucial para a WeWork, que entrou com pedido de falência em novembro passado.
O acordo de reorganização, se aprovado pelo tribunal, colocará a empresa no caminho para sair da recuperação judicial nos próximos meses, com uma carga de dívidas reduzida e uma carteira de arrendamentos mais eficiente e econômica. Segundo informações, a WeWork passará a ser majoritariamente propriedade da Yardi, fornecedora de software imobiliário, após a conclusão deste acordo.
Durante a audiência, Eli Vonnegut, advogado de um grupo de credores que apoiam o acordo, descreveu a novidade como uma das melhores notícias para o caso, garantindo à empresa um caminho rápido e seguro para sair da falência. A urgência em resolver a situação se deve aos custos administrativos do processo de falência, que se tornaram insustentáveis.
Embora a proposta conte com o apoio da maioria dos detentores dos US$ 4 bilhões em dívidas sênior da WeWork, houve exclusões notáveis. O ex-CEO, Adam Neumann, que apresentou uma oferta para recomprar a empresa, foi deixado de fora do acordo de reestruturação. Neumann terá a oportunidade de contestar a proposta, mas para isso sua oferta precisa do respaldo dos credores seniores.
O juiz John K.Sherwood ressaltou que a decisão final cabe aos credores, considerando seus interesses econômicos. Enquanto isso, a reestruturação planejada colocaria a WeWork majoritariamente sob a propriedade do braço de investimentos da Yardi, Cupar Grimmond LLC, com aportes significativos para garantir a viabilidade financeira da empresa.
Com o SoftBank mantendo uma posição acionária na WeWork sob o novo acordo, a empresa teria uma participação mínima garantida de 16,5%, podendo ampliar para 36% com base na equitatividade das cartas de crédito. Nas próximas semanas, a documentação detalhada do acordo deverá ser finalizada, preparando o terreno para a próxima fase deste processo de reestruturação.
Fonte: @ Info Money
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