Rui Costa da Casa Civil foi enviado pelo Palácio do Planalto para negociar com Arthur Lira, na terça-feira, sobre o PL das Saidinhas, às 19h, de R$ 5,6 bilhões.
Com a possibilidade de derrota iminente, surgem vetos que o Palácio do Planalto deseja impor na sessão do Congresso para avaliação dos deputados, agendada para as 19h desta quarta-feira (24). O ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi encarregado pelo Palácio do Planalto, na terça-feira (23), de dialogar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No entanto, as tentativas foram em vão. Os vetos em questão foram também tema de discussão na reunião do colégio de líderes.
Diante dos possíveis riscos, os bloqueios e as recusas dos deputados em relação aos vetos somam-se como impedimentos para os planos do Palácio do Planalto. A pressão para evitar a derrubada dos vetos torna-se evidente, mas as negociações encontram-se estagnadas. Os vetos presidenciais permanecem como ponto central de tensão, diante dos impedimentos e desafios enfrentados para sua manutenção.
Vetos em destaque durante negociações parlamentares
Ao longo da noite, várias conversas surgiram em relação aos vetos em pauta. Contudo, o consenso ainda não foi alcançado. A PEC do Quinquênio só será promulgada caso o projeto dos supersalários seja aprovado, conforme posicionamento de Pacheco. O Senado está programado para votar a recriação e novas diretrizes para o DPVAT na terça-feira.
O governo está em busca de um acordo referente aos vetos que englobam cortes no orçamento. Um montante significativo de R$ 5,6 bilhões está em destaque, especialmente em relação a emendas de comissão, despertando grande interesse tanto do Planalto quanto do Congresso. A proposta governamental visa restituir R$ 3 bilhões desse valor, porém, em caso de derrota na disputa dos vetos, a totalidade terá que ser desembolsada.
José Guimarães, líder do governo na Câmara, destaca a complexidade dos vetos em questão. Enquanto isso, há uma posição contrária em derrubá-los, com membros do Parlamento demonstrando disposição em não manter nenhum veto, incluindo o veto do PL das Saidinhas, que permite as visitas de presos a seus familiares.
Observa-se uma discordância perante a quebra de acordo quando os parlamentares decidem sob a aprovação do governo e, posteriormente, este veta as decisões tomadas. Tais impasses resultam em bloqueios nas negociações.
A discussão segue em curso, com uma nova reunião do colégio de líderes prevista para a terça-feira, antes da sessão. Os impedimentos são evidenciados, enquanto as recusas e bloqueios marcam presença nas deliberações parlamentares. A busca por consenso é evidente diante dos diversos interesses em jogo nessas negociações.
Fonte: @ CNN Brasil
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