Rio Grande do Sul governador falou de flexibilizar regulamentos fiscais, por tragédia ambiental, enchentes, reverso pré-videnciário, dívida e déficit estados, máquina pública e respostas excepcionais. Flexibilizar regulas fiscal, dívida estatal.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), destacou em uma coletiva de imprensa recente que, diante da tragédia ambiental provocada pelas enchentes no estado, não é o momento de buscar culpados. Segundo Leite, é fundamental trabalhar de forma eficaz para lidar com a tragédia e suas consequências, sem focar em apontar responsabilidades neste momento delicado. O político ressaltou a importância de agir conforme a gravidade do cenário atual.
A população do Rio Grande do Sul enfrenta uma situação crítica devido à tragédia resultante das enchentes, que têm causado um verdadeiro desastre em diversas áreas. A atitude do governador em não procurar culpados e se dedicar a resolver as questões emergenciais é crucial para lidar com essa calamidade de forma eficaz. A união de esforços e a colaboração de todos os setores da sociedade são essenciais para enfrentar o cenário desafiador que a tragédia das enchentes impôs ao estado.
Impacto da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul
O governador Eduardo Leite abordou a urgência de flexibilizar regulamentos fiscais para viabilizar a reconstrução do estado, enfatizando a grave situação envolvendo dívida estatal, déficit estatal e regulamentos rígidos. Ele ressaltou a necessidade de medidas excepcionais diante da calamidade enfrentada: ‘O orçamento estadual está sob pressão, com a impossibilidade de fazer ajustes simples. Restrições estão à vista e só poderemos superá-las com ações atípicas’.
Eduardo Leite mencionou o déficit previdenciário nos estados do Sul para justificar um alívio fiscal, apontando que o déficit previdenciário é ainda maior, atingindo uma dívida per capita de R$ 10 mil, enquanto nos demais estados é de R$ 3 mil. A máquina pública está sobrecarregada, incapaz de responder adequadamente sem medidas excepcionais no campo fiscal.
Neste cenário, a unidade da sociedade e do poder público é fundamental para lidar com a tragédia em curso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e demais autoridades estão engajados na busca por soluções para a crise que assola o estado.
Os números recentes da tragédia são alarmantes: 75 mortes confirmadas e seis óbitos em investigação, somando-se a 103 pessoas desaparecidas e 155 feridas. Além disso, mais de 88 mil pessoas encontram-se desalojadas, sendo 334 municípios afetados e um total de 780.725 pessoas impactadas. O colapso atinge diversas áreas, com 12 barragens sob pressão, 110 hospitais prejudicados pelas enchentes e 1 milhão de unidades consumidoras sem acesso à água potável.
Diante da gravidade da situação, a prioridade deve ser o apoio às vítimas e a implementação de ações coordenadas para mitigar os efeitos danosos da tragédia ambiental. A solidariedade e a cooperação se destacam como elementos-chave para superar a crise e reconstruir as regiões afetadas.
Fonte: @ Metropoles
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