Maiores taxas implicam em preços menores tanto nos papéis prefixados quanto nos indexados ao IPCA, características: risco elevado, tendência de alta.
Hoje vamos falar sobre as novidades do Tesouro Direto. Recentemente, o governo revelou sua proposta para a meta fiscal de 2025, buscando equilibrar as contas públicas. Essa mudança de perspectiva pode influenciar diferentes áreas econômicas, inclusive a do Tesouro Direto. É importante estar atento a essas atualizações para tomar decisões financeiras mais certeiras no futuro.
Para quem investe no Tesouro Direto, é essencial acompanhar de perto as notícias e movimentações do mercado. Os produtos financeiros do Tesouro podem sofrer impactos com as mudanças na política fiscal, sendo fundamental avaliar estratégias de investimento. Dessa forma, é possível adaptar a carteira de títulos do Tesouro conforme as novas projeções econômicas.
Tesouro Direto: Comportamento dos Títulos Públicos em Meio a Elevação das Taxas
Com essa perspectiva de tendência de alta, observa-se um movimento ascendente nas taxas dos títulos públicos, refletindo em uma desvalorização nos preços dos papéis. É importante ressaltar que, tanto nos títulos prefixados quanto nos indexados ao IPCA, a correlação entre taxa e preço é inversa: quanto maior a taxa, menor o valor de mercado do título.
Quando as taxas apresentam elevação, mesmo sendo um cenário favorável para investimentos no Tesouro, possibilitando uma rentabilidade mais atrativa para aqueles que mantêm suas aplicações até o vencimento, há impacto negativo no valor dos papéis em carteira, resultando em perdas temporárias para os investidores.
Na última sessão, todos os títulos operavam em alta em torno do meio-dia. Destaque para o papel prefixado com vencimento em 2027, que encerrou o pregão da sexta-feira com retorno de 10,57% e agora apresenta-se com um acréscimo de 0,05 ponto percentual. Da mesma forma, o título prefixado com prazo em 2031 registrou um aumento de 0,07 ponto percentual.
No segmento dos títulos atrelados à inflação, os títulos do Tesouro IPCA+ 2045 e 2055, com prazos mais longos, mantinham-se em torno de 6% de retorno ao ano. O primeiro passou de 6,01% na última sessão para 6,05% no dia atual, enquanto o segundo variou de 5,98% para 6%, demonstrando a movimentação dos produtos financeiros do Tesouro frente às oscilações de mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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