Ministros analisaram pedido da Justiça italiana para transferência de Robinho para cumprir pena por estupro em regime fechado; homologação da condenação será imediata.
O jogador de futebol Robinho teve uma decisão importante proferida pelo STJ nesta quarta-feira. Por 9 votos a 2, foi determinado que o atleta pode cumprir no Brasil a pena pelo estupro coletivo na Itália, onde recebeu a condenação de nove anos de prisão. A polêmica envolvendo o nome de Robinho segue repercutindo nas redes sociais e na imprensa esportiva.
O ex-jogador e atacante Robinho está no centro de um caso que tem gerado grande repercussão nacional e internacional. A decisão do STJ abre caminho para que o jogador possa ser julgado e cumprir a pena no país. Robinho ainda pode recorrer da decisão para tentar reverter o seu destino, mas até o momento, a situação do ex-atleta permanece delicada.
Robinho: transferência para cumprir pena por estupro
Os ministros do STJ analisaram o pedido da Justiça italiana para a transferência de Robinho e não a inocência ou culpa dele. Os ministros também decidiram pelo cumprimento imediato em regime fechado.A Itália deseja que a pena seja cumprida no Brasil. A sentença final, na mais alta Corte do país europeu, foi proferida em janeiro de 2022. Não cabe mais recurso ao ex-jogador.
No parecer sobre o caso, o MPF (Ministério Público Federal) se manifestou sobre a possibilidade de homologação da condenação, por entender que o pedido cumpriu todos os requisitos legais. STJ decide que Robinho deve cumprir pena no Brasil por estupro cometido na Itália Record No último domingo (17), Robinho deu uma entrevista exclusiva ao Domingo Espetacular (veja no vídeo abaixo).
Na ocasião, o ex-atacante disse que se vê como vítima de racismo da Justiça italiana. Acusado de violência sexual, ele foi julgado no país europeu em três instâncias.Robinho insiste que tem provas de sua inocência. ‘Só joguei quatro anos na Itália e já cansei de ver histórias de racismo. Infelizmente, isso tem até hoje. Foi em 2013, estamos em 2024.
Os mesmos que não fazem nada com esse tipo de ato [racismo] são os mesmos que me condenaram. Com certeza, se o meu julgamento fosse para um italiano branco, seria diferente. Sem dúvidas.
Com a quantidade provas que eu tenho, não seria assim’, disse Robinho, em entrevista à RECORD.O ex-jogador foi condenado pelo crime de estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013.
Ministros do STJ: decisão final sobre Robinho
Em março do ano passado, o relator do caso, ministro Francisco Falcão, determinou cautelarmente que Robinho entregasse o seu passaporte ao STJ.Antes de apresentar defesa contra o pedido de homologação, os advogados do ex-jogador solicitaram ao tribunal que o governo italiano fosse intimado a apresentar cópia integral do processo, com a respectiva tradução, mas o requerimento foi rejeitado em agosto do ano passado pela Corte Especial.
Fonte: R7
Fonte: © A10 Mais
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