Voyager 1 e Voyager 2, lançadas em 1977, são as espaçonaves em operação há mais tempo na história, solução criativa para problemas a bilhões de km da Terra.
A incrível sonda espacial Voyager 1 recentemente retomou o envio de dados à Terra após uma interrupção de cinco meses, graças ao trabalho criativo dos engenheiros da Nasa. A missão da Voyager 1, a espaçonave mais distante da humanidade no cosmos, tem sido admirável ao longo de seus 46 anos no espaço, apresentando peculiaridades e desafios aos cientistas e especialistas envolvidos.
O retorno da comunicação da Voyager 1 trouxe alívio e entusiasmo à equipe responsável pela missão da sonda espacial. A espaçonave continua sua jornada a cerca de 15 bilhões de quilômetros de distância, desvendando os mistérios do espaço profundo e inspirando gerações futuras a explorar os limites do universo.
Voyager 1: A Espaçonave que desafia os desafios do espaço
A sonda espacial Voyager 1 surpreendeu a todos ao enviar uma resposta do espaço depois de um período de incertezas. O Telescópio Hubble capturou imagens intrigantes de ‘sombras misteriosas’ nos anéis de Saturno, enquanto um artefato está sendo preparado para ser enviado à lua de Júpiter coberta de gelo.
Na sua jornada épica, a Voyager 1 enfrentou um obstáculo único: seu sistema de dados de voo estava preso em um loop desde novembro. Apesar disso, a espaçonave continuava a transmitir um sinal de rádio estável para sua equipe na Terra, porém sem dados utilizáveis.
Foi apenas em 20 de abril que a equipe de controle da missão recebeu dados coerentes sobre a saúde e o status dos sistemas de engenharia da Voyager 1. A cientista do projeto Voyager, Linda Spilker, expressou sua alegria com a recuperação das comunicações: ‘Hoje foi um ótimo dia para a Voyager 1.’
Uma Solução Criativa para um Problema Bilionário de Quilômetros
A equipe de missão não mediu esforços para resolver os problemas a bilhões de quilômetros de distância. Em um ato de engenhosidade, foi realizado um teste de ‘poke’ em 1º de março para reiniciar o sistema de dados de voo da Voyager 1. Ao analisar os dados enviados, a equipe identificou que 3% da memória do sistema estava corrompida.
Após uma investigação minuciosa, descobriu-se que um único chip responsável pela armazenagem de parte da memória e do código de software do computador estava com defeito. A causa da falha ainda é desconhecida, podendo ter sido provocada pelo desgaste ou por uma partícula energética do espaço.
Apesar dos desafios enfrentados, a Voyager 1 demonstra a resistência e a determinação da humanidade em explorar o desconhecido, inspirando futuras missões espaciais a alcançar novos limites nas fronteiras do sistema solar.
Fonte: © CNN Brasil
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