Protestos em Primo de Maio contra altos custos de vida e reformas subsidiárias tradicionais do presidente francês. Manifestantes moderados se opuseram, estavam irritados e tropas de choque usaram gás lacrimogêneo no passado ano. Reformas previdenciárias foram o alvo.
A Polícia e os manifestantes se enfrentam em Paris durante os protestos do Primeiro de Maio. A polícia francesa prendeu 45 pessoas e 12 policiais ficaram feridos, com a tropa de choque utilizando gás lacrimogêneo e cassetetes para conter a situação, que foi mais moderada do que no ano anterior.
Os grupos seguem se confrontando nas ruas da capital francesa, com tensão palpável no ar. Os manifestantes continuam se opondo à postura policial, buscando visibilidade para suas reivindicações de maneira pacífica.
Confronto entre Polícia e Manifestantes na França: Tensão em Comícios do Primeiro de Maio
A Polícia e manifestantes se enfrentam em Paris, com estimativas divergentes sobre o número de pessoas presentes. Enquanto a Polícia calculou cerca de 18 mil manifestantes, o sindicato CGT apontou um número de aproximadamente 50 mil, mostrando a controvérsia em torno dos dados. Os manifestantes estavam principalmente se opondo às reformas previdenciárias do presidente francês, Emmanuel Macron, expressando sua insatisfação com o custo de vida e os subsídios de desemprego.
Nos comícios do Primeiro de Maio em toda a França, a Polícia relatou a participação de cerca de 121 mil manifestantes, contrastando com os 200 mil anunciados pela CGT. Esses números refletem uma queda significativa em relação ao ano passado, quando mais de 2 milhões de pessoas participaram dos protestos, destacando a causa e a mobilização tradicionais em torno das questões sociais.
A presença de tropas de choque e o uso de gás lacrimogêneo evidenciaram os momentos de tensão entre Polícia e manifestantes, destacando a complexidade dos protestos. Alguns manifestantes agitavam bandeiras palestinas em solidariedade ao povo de Gaza, acrescentando uma dimensão internacional às manifestações nacionais. A oposição às reformas previdenciárias continuou sendo um ponto central, unindo diferentes grupos com demandas diversas.
Enquanto a dinâmica entre Polícia e manifestantes se mantinha, as discussões sobre as políticas do governo e as perspectivas para o futuro permaneciam em destaque. Os protestos, embora menores em comparação com o ano anterior, demonstraram a persistência e a diversidade de vozes que buscam expressar suas preocupações e demandas em um cenário político em constante evolução.
Fonte: @ Agencia Brasil
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