Polícia Civil Alagoas conclui inquérito morte. Depoimento pai Katharina, novas testemunhas indicadas. Reprodução simulada reconstrução.
A Polícia Civil de Alagoas interrogou, nesta manhã de quinta-feira (25), o pai da garota Maria Katharina Simões da Costa, de 10 anos, que foi descoberta enforcada no estábulo da família, na última segunda-feira (8), em Palmeira dos índios. O depoimento do pai de Katharina era crucial para a finalização do inquérito que investiga os detalhes da morte da menina.
Em meio às investigações sobre o falecimento de Maria Katharina, as autoridades estão analisando minuciosamente cada detalhe do trágico passamento da criança. A comunidade de Palmeira dos Índios permanece consternada com a notícia da morte da menina, buscando respostas para o ocorrido. Polícia
Investigação da Morte de Maria Katharina
A informação contida no depoimento não foi revelada para não prejudicar as investigações em andamento. Segundo apuração do TNH1, após prestar declarações à Polícia Civil Alagoas, o pai de Maria Katharina mencionou novas testemunhas relacionadas ao caso. Essas testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias. Além disso, já foram ouvidas a mãe, tias e professoras da escola frequentada pela menina.
A polícia não descarta a possibilidade de realizar uma reprodução simulada para esclarecer os eventos que levaram à morte da criança. Geralmente, essa reconstituição é solicitada quando há divergências entre os relatos fornecidos pelas testemunhas durante as investigações. Um exame necroscópico realizado no corpo de Maria Katharina Simões indicou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento.
A mãe de Maria Katharina, encontrada enforcada aos 10 anos no estábulo da propriedade da família, solicitou uma medida protetiva contra o pai da criança. O pedido foi protocolado na última quarta-feira (17) no Juizado de Palmeira dos Índios e está sob análise do Juizado Especial Criminal e da Violência Doméstica e Familiar de Arapiraca. A solicitação da medida cautelar foi embasada na Lei Maria da Penha, relacionada ao tema de ameaça.
A morte prematura de Maria Katharina Simões da Costa tem gerado especulações na comunidade de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, onde a família residia. A menina foi deixada sozinha em casa, em uma propriedade rural, enquanto os pais levavam um irmão menor para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Os irmãos estavam brincando no estábulo antes do incidente, quando o menino se feriu e precisou de cuidados médicos.
Ao retornarem, a família encontrou Maria Katharina enforcada. Após ser descoberta nessa situação, a menina foi levada à UPA de Palmeira, mas infelizmente chegou sem vida. O corpo foi submetido a necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, e a causa da morte, conforme a Perícia Oficial, foi enforcamento.
Fonte: © TNH1
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