Regime: jovens, inseguros e violentos líderes causam ruptura, agressivo e errático escalação. AIEA vigila espionagem, linha dura Assembleia de Experts, Khamenei’s crivo, eleições presidenciais.
A morte do Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, pode ter um impacto significativo na estabilidade política da região, levando a um período de incerteza e instabilidade. A ausência de um líder forte como Raisi poderia abrir espaço para disputas de poder e conflitos internos no país.
Com a partida de Ebrahim Raisi, o Irã enfrenta um momento crucial em sua história, com desafios e oportunidades para a próxima geração de líderes. A sucessão do Presidente falecido será um teste para a coesão política do país e para a capacidade de manter a estabilidade em meio a pressões internas e externas.
Impacto da morte do Presidente do Irã, Ebrahim Raisi
importante do que o cargo de presidente, Ebrahim Raisi, que faleceu tragicamente com a queda do helicóptero em que viajava, era sua posição como figura central no cenário político do Irã. Raisi estava sendo preparado para suceder o líder espiritual, Ali Khamenei, que detém grande parte do poder no país. Como presidente do Judiciário, Raisi era conhecido por suas posturas ultraconservadoras, o que o tornou um nome influente no regime iraniano.
A ascensão de Raisi ao poder em 2021 foi marcada pela ruptura do acordo nuclear, promovida pelo então presidente Donald Trump em 2018. Esse acordo, costurado em 2015 por Hassan Rouhani, presidente anterior e considerado um moderado dentro do contexto teocrático do Irã, foi fundamental para as relações internacionais do país. No entanto, a saída dos Estados Unidos do acordo em 2018 enfraqueceu a posição do Irã no cenário global.
A morte de Raisi gerou uma lacuna de liderança no Irã, levantando questões sobre quem o sucederá. Aos 63 anos, Raisi era uma figura de destaque no país e o primeiro presidente em quem Khamenei depositou sua confiança. Enquanto o líder espiritual parecia tê-lo escolhido como seu sucessor, essa decisão não foi oficialmente anunciada.
Com a morte de Raisi, surgem especulações sobre quem ocupará seu lugar. Nomes como Mojtaba Khamenei e aiatolá Ahmad Khatami são considerados possíveis candidatos, cada um representando diferentes facções dentro do regime iraniano. A sucessão de Raisi terá um impacto significativo na estabilidade política do país, especialmente em um momento de agitação interna e pressões externas.
A geração de líderes emergentes no Irã enfrenta desafios complexos, sendo muitos deles mais inseguros e propensos a adotar posturas mais violentas. A repressão dos protestos e ações rigorosas do regime têm gerado tensões dentro e fora do país. A falta de consenso e a presença de facções divergentes tornam o cenário político ainda mais incerto e instável.
As eleições para presidente, marcadas para o dia 28 de junho, serão um momento crucial para o futuro do Irã. No entanto, o crivo de Khamenei sobre os candidatos levanta questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral. Muitos iranianos, descontentes com o rumo atual do país, podem optar por boicotar a votação como forma de protesto.
Diante da morte de Raisi e da incerteza política que se instaura no Irã, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos. O país, já visto como um pária internacional, enfrenta desafios cada vez mais complexos em um cenário global volátil e imprevisível. A sucessão de Raisi e as eleições presidenciais representam um momento crucial na história recente do Irã, com potencial para moldar seu futuro de forma significativa.
Fonte: @ CNN Brasil
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