Desaparecimento notado em verificação de rotina em março, após a troca do armamento. Polícia Civil investiga o caso.
O sumiço de vinte e seis armas da base da Guarda Civil Municipal (GCM) de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, está sendo investigado de perto pela Polícia Civil.
A preocupação com a segurança aumentou diante do desaparecimento desses itens armamentos. Reforçar a vigilância e os equipamentos de segurança tornou-se uma prioridade para evitar incidentes futuros.
Investigação em andamento sobre o desaparecimento de armas em Cajamar
Um incidente chamou a atenção em Cajamar, onde um sumiço de armas, totalizando 19 pistolas e sete revólveres, foi identificado no mês passado. A denúncia formal a respeito desse ocorrido ocorreu somente na terça-feira (9), despertando questões e requerendo uma investigação minuciosa. O guarda civil responsável pela custódia e manutenção dos armamentos notou a ausência durante uma verificação de rotina realizada em 22 de março. Após a troca do armamento da Ronda Ostensiva Municipal (Romu), percebeu-se a falta dos sete revólveres, que o guarda decidiu aguardar até segunda-feira (25 de março) para reportar ao inspetor, visando evitar alarme desnecessário.
Na segunda-feira, ao realizar uma contagem completa das armas, o inspetor deparou-se com uma realidade alarmante: além dos revólveres, 19 pistolas também não estavam mais no depósito. A constatação foi ainda mais preocupante, já que algumas das pistolas estavam desacompanhadas de seus carregadores, ampliando a gravidade do ocorrido. Intrigantemente, a última verificação das armas aconteceu entre 19 e 23 de janeiro deste ano, um período que agora se mostra crucial para entender a cronologia dos fatos.
O armamento estava resguardado sob um sistema de segurança que, apesar de existente, pareceu insuficiente diante do sumiço repentino. Uma porta de metal com fechadura simples, uma grade de metal com cadeado e uma porta de madeira fechada também com uma fechadura compunham o sistema de proteção das armas. Contudo, a ausência de câmeras de vigilância no local lança questionamentos sobre a efetividade dessas medidas.
A prefeitura de Cajamar assumiu uma postura ativa diante do ocorrido, iniciando uma sindicância conduzida pela Corregedoria da Guarda Civil Municipal e pela Secretaria Municipal de Justiça. Nesse contexto, os agentes responsáveis pela guarda e vigilância das armas foram afastados para garantir a transparência e imparcialidade das investigações em curso. O registro do caso na Delegacia Central de Cajamar foi categorizado como não criminal, com base na falta de indícios claros que sugiram uma subtração intencional dos equipamentos, especialmente considerando o direcionamento das armas para manutenção.
Desde outubro de 2021, as chaves de acesso ao depósito de armas estavam sob a responsabilidade de subinspetores e inspetores da GCM, o que lança luz sobre possíveis lacunas na gestão desse patrimônio essencial. A situação exige uma resposta diligente e conclusiva, sobretudo considerando que todas as armas estavam prontas para uso, com o brasão da corporação, e aguardavam intervenções de manutenção e limpeza, além do armazenamento para o próximo curso de formação dos guardas municipais.
Em meio a uma atmosfera de incerteza e preocupação, a sindicância em andamento surge como uma luz no fim do túnel para esclarecer o mistério por trás do sumiço das armas da Guarda Civil Municipal de Cajamar. A comunidade aguarda por respostas concretas e ações corretivas que reestabeleçam a confiança no sistema de segurança local.
Fonte: @ JC Concursos
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