Isaquias Queiroz, canoísta, pode conquistar duas medalhas na Olimpíada de Paris, igualando o recorde de seis medalhas da ginasta brasileira Rebeca Andrade.
O talentoso canoísta baiano Isaquias Queiroz, de 30 anos, pode entrar para a história na quinta-feira (8/8) se garantir sua quinta medalha nos Jogos Olímpicos. Isaquias Queiroz vai competir ao lado do também baiano Jacky Godmann, na emocionante prova da canoagem de velocidade C2 500m — o ‘c’ representa canoa, o primeiro número indica o número de atletas e o segundo, a distância da prova em metros.
Isaquias Queiroz é um atleta olímpico de destaque, com um impressionante histórico de conquistas. O canoísta baiano já provou sua habilidade nas águas internacionais e está determinado a buscar mais uma medalha para o Brasil.
Isaquias Queiroz: O Canoísta Olímpico Brasileiro
Nesta quarta-feira (07/08), Isaquias Queiroz e Jacky competiram nas quartas de final e garantiram vaga na semifinal. Isaquias Queiroz tem a chance de subir ao pódio na sexta-feira, caso alcance a final no C1 1000m, categoria na qual foi campeão olímpico em Tóquio 2020. Se conquistar as duas medalhas, ele igualará o recorde de seis medalhas em Jogos Olímpicos da ginasta brasileira Rebeca Andrade. Além do ouro em Tóquio, Isaquias Queiroz conquistou a prata no C1 1000m e C2 1000m, e o bronze no C1 200m no Rio 2016 — naquela ocasião, ele se tornou o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos.
Isaquias Queiroz e Sua Trajetória na Canoagem
Porta-bandeira do Brasil na abertura dos jogos de Paris 2024, Isaquias Queiroz cresceu em Ubaitaba, cidade de 20 mil habitantes localizada a cerca de 370 km ao sul de Salvador. Cortada pelo Rio das Contas, Ubaitaba tem sua denominação derivada dos vocábulos indígenas ubá (canoas pequenas), y (rio) e taba (aldeia, cidade). Foi lá que Isaquias Queiroz deu suas primeiras remadas. Aos 19 anos, em 2013, o canoísta alcançou o topo da canoagem mundial pela primeira vez, com ouro no C1 500m e bronze no C1 1000m na Copa do Mundo de Canoagem. Naquele ano, começou a trabalhar com o espanhol Jesús Morlan, um treinador renomado.
Isaquias Queiroz: Superação e Resiliência
O maior canoísta do Brasil teve que superar uma série de desafios até sua participação vitoriosa nos Jogos de Paris 2024. Conheça cinco momentos-chave na trajetória do atleta. Aos três anos, Isaquias Queiroz sofreu queimaduras graves em um acidente com água fervente. Em outro episódio marcante, aos dez anos, Isaquias perdeu um rim. Além disso, Isaquias Queiroz enfrentou um momento de rapto na infância, quando foi encontrado sozinho em uma roça de cacau após desaparecer de casa.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo