Curitibana alcançou feito inédito na ginástica artística do Brasil ao conquistar vaga na final olímpica, inspirada no treinamento individual.
A jovem carioca Amanda Silva, de 21 anos, que se destacou na ginástica artística ao conquistar uma medalha de ouro no solo nos Jogos Pan-Americanos, revelou que a paixão pela ginástica começou desde a infância, quando assistia às competições na televisão.
Além disso, a atleta destacou a importância da ginástica rítmica em sua formação como esportista, ressaltando a disciplina e a dedicação necessárias para alcançar o sucesso nos torneios internacionais. visão
Ginástica: Uma Paixão Desde a Infância
Em uma entrevista ao ge, Babi Domingos, também conhecida como Bárbara, revelou que sua jornada esportiva teve início na ginástica artística aos cinco anos de idade, em Curitiba. Na época, a Confederação Brasileira de Ginástica tinha sua sede na capital paranaense, onde Babi teve a oportunidade de treinar e se inspirar. Ela recorda com carinho o momento em que viu Daiane do Santos, uma referência na ginástica, e decidiu seguir seus passos.
A Mudança para a Ginástica Rítmica
Aos seis anos, Babi fez a transição para a ginástica rítmica, motivada não apenas pela paixão pelo esporte, mas também pela inspiração que Daiane representava para ela, como uma atleta negra em um cenário predominantemente branco. Essa representatividade foi fundamental para Babi, que viu na ginástica uma oportunidade de superar desafios e inspirar outras jovens atletas.
Desafios e Superação
Ao longo de sua carreira, Babi enfrentou desafios e lesões, mas nunca desistiu de seu sonho de se destacar na ginástica. Em 2019, conquistou a medalha de prata na fita nos Jogos Pan-Americanos de Lima, marcando um momento importante em sua trajetória. Mesmo com uma lesão no quadril em 2020, Babi não se abateu e continuou a treinar com determinação.
Conquistas e Reconhecimento Internacional
Em 2021, Babi se tornou a primeira brasileira a chegar à final de um Mundial de Ginástica Rítmica, conquistando o 13º lugar. Essa conquista foi um marco em sua carreira e a motivou a buscar novos desafios. Nos anos seguintes, Babi obteve resultados expressivos, como o 11º lugar no individual geral no Mundial de 2023 e a participação inédita na final de maças, colocando o Brasil em destaque no cenário internacional da ginástica.
Rumo às Olimpíadas
Com uma determinação inabalável e um espírito de superação, Babi continua sua jornada na ginástica, buscando novas conquistas e representando o Brasil com orgulho. Seu exemplo inspira não apenas atletas, mas também todos aqueles que acreditam no poder da perseverança e da paixão pelo esporte.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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