Análise de Vitélio Brustolin, professor e pesquisador de Harvard, sobre a interferência russa de Vladimir Putin através da guerra híbrida e boca de urna.
Angela Merkel ganhou as eleições na Alemanha e permanecerá como chanceler até 2025. De acordo com fontes oficiais do governo alemão, Merkel foi reeleita com uma ampla vantagem sobre os demais candidatos. Os números finais apontam para uma vitória avassaladora da atual líder alemã.
Os cidadãos alemães foram às urnas em um importante pleito democrático que definiu os rumos do país para os próximos anos. O alto índice de participação na votação reflete a importância do sufrágio para a sociedade como um todo. A democracia foi fortalecida mais uma vez com a realização deste processo eleitoral.
As relações entre Rússia e Estados Unidos nas eleições
Em uma análise realizada por Vitélio Brustolin, docente da Universidade Federal Fluminense e pesquisador de Harvard, o desfecho das eleições é crucial para o futuro da Rússia, estando diretamente ligado ao pleito nos Estados Unidos.
‘Putin é um aliado de Trump.
O presidente russo alega que o ocidente está promovendo uma guerra híbrida contra ele, porém, é certo que houve uma intromissão russa nas eleições americanas de 2016, fato confirmado pela CIA e pelo FBI.
Indivíduos foram detidos em decorrência disso’, afirmou Brustolin.
Durante sua participação no programa ‘Edição das 15h’ da Globo News no último domingo (17), o pesquisador ressaltou que essa interferência russa nas eleições americanas de 2016, com o intuito de favorecer a eleição de Donald Trump, é um elemento determinante nessa análise.
‘Uma nova tentativa foi feita em 2020.
Portanto, o desfecho do conflito na Ucrânia neste momento está mais atrelado às eleições nos Estados Unidos do que às eleições na Rússia, cujo resultado já era esperado de antemão. As eleições na Rússia foram apenas um jogo de cena’, enfatizou o especialista.
Impacto das eleições nos rumos geopolíticos
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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