Anomalias atmosféricas enfraquecem no Pacífico, indicando transição rápida do El Niño para La Niña, segundo agência de tempo.
O El Niño é um fenômeno climático que causa mudanças significativas nos padrões de temperatura e precipitação em várias regiões do mundo. Atualmente, observa-se uma desaceleração nas condições atmosféricas no Pacífico equatorial, indicando uma possível transição para o La Niña em um futuro próximo, de acordo com os especialistas da Noaa.
O surgimento do El Niño pode ter um impacto severo nas condições climáticas globais, afetando a formação de tempestades e furacões em diferentes partes do planeta. Portanto, é essencial monitorar de perto as mudanças nos padrões atmosféricos para prever os possíveis efeitos do fenômeno climático nas próximas semanas. Manter-se informado sobre as últimas atualizações meteorológicas é fundamental para se preparar adequadamente para os desafios que o El Niño pode trazer.
Impactos significativos do El Niño e La Niña
O fenômeno climático El Niño é um evento natural de aquecimento acima da média histórica de parte do Pacífico equatorial. Com uma periodicidade de entre dois e sete anos e duração de nove a 12 meses, o El Niño tem impactos globais na temperatura e na precipitação. Seu oposto, o La Niña, caracteriza-se por um resfriamento anormal nas águas superficiais do oceano, resultando em ações climáticas opostas.
Embora as regiões afetadas pelo El Niño não apresentem sempre mudanças significativas devido ao La Niña, esses fenômenos estão intrinsecamente ligados no Enos (El Niño Oscilação Sul). A transição do El Niño para um Enos neutro está prevista para ocorrer entre os meses de abril e junho, com uma probabilidade de 83%. Por sua vez, o La Niña tem chances crescentes de 62% de se desenvolver entre junho e agosto.
A presença do El Niño na região designada
Segundo a análise dos dados da Noaa pela agência de tempo Metsul Meteorologia, a anomalia de temperatura na região ‘Niño 3.4’ indicou a presença do El Niño no limite de fraco a moderado, com 1°C acima da média. Essa região é designada oficialmente para verificar a presença do El Niño ou do La Niña.
Outra área de atenção é o Pacífico Equatorial Leste, nas costas do Peru e do Equador, conhecida como ‘Niño 1+2’. Nessa região, a temperatura do mar já está 0,4°C abaixo da média, sugerindo um resfriamento incipiente. Esse fenômeno, conhecido como ressurgência, é um indicativo do início do processo que pode levar ao desenvolvimento de um evento de La Niña mais adiante neste ano.
Probabilidade de neutralidade e La Niña
Para os trimestres futuros, as probabilidades apontam para um cenário de neutralidade e La Niña. No trimestre de maio a julho, a chance de neutralidade é de 65%, seguida por 32% de La Niña. Já no trimestre de inverno de junho a agosto, as probabilidades são de 37% de neutralidade e 63% de La Niña.
No trimestre de primavera, entre setembro e novembro, a probabilidade de La Niña atinge 85%, sinalizando um possível predomínio dessa condição no final do ano. O complexo processo de mudanças no oceano e na atmosfera segue seu curso, evidenciando a interconexão entre os fenômenos climáticos El Niño e La Niña.
Fonte: © TNH1
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