ONU afirma que centenas desapareceram devido a deslizamentos ocorridos na madrugada. Moradores usam pás e mãos para resgatar sobreviventes em trechos extensos de terra.
Registros feitos por satélites revelaram a extensão da devastação provocada por um deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné na última sexta-feira (24), resultando em aproximadamente 2.000 pessoas soterradas. As imagens destacam a vasta área de solo arrastada pela avalanche, que aconteceu durante a madrugada e cobriu diversas residências enquanto os moradores dormiam tranquilamente.
O governo local está mobilizando esforços para resgatar as vítimas do deslizamento e prestar assistência às comunidades afetadas pela avalanche. A situação é de extrema urgência, com equipes de resgate trabalhando incansavelmente para encontrar sobreviventes e garantir a segurança da população. A solidariedade internacional também tem sido fundamental nesse momento de crise, com apoio logístico e humanitário sendo enviado para auxiliar no enfrentamento dessa tragédia sem precedentes.
Deslizamento de Terra em Papua-Nova Guiné: Avalanche de Destroços e Esperança de Sobreviventes
No norte de Papua-Nova Guiné, um deslizamento de terra devastador atingiu a aldeia de Yambali na madrugada de sexta-feira (24). Registros satélites capturaram imagens dos extensos trechos de terra cobertos pela avalanche, deixando centenas de casas soterradas e famílias em desespero. Os números iniciais apontavam para cerca de 2.000 pessoas potencialmente soterradas, enquanto a Organização Internacional para as Migrações da ONU calculou um total mais baixo, de 670 vítimas.
Equipes de resgate, enfrentando deslizamentos adicionais ocorridos na região, lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes. Relatos de gritos vindos do subsolo ecoam entre os destroços, aumentando a esperança de resgatar mais pessoas. No entanto, as condições precárias do terreno e a falta de acesso dificultam as operações de resgate, tornando a busca por sobreviventes uma tarefa árdua.
Um morador local, Evit Kambu, compartilhou sua angústia ao revelar que 18 membros de sua família estão entre os soterrados. Com mais de 72 horas passadas desde o deslizamento, a comunidade se une em um esforço conjunto, utilizando pás, paus e mãos para remover os destroços. A chegada tardia de equipamentos pesados e ajuda humanitária devido à localização remota agrava a situação, com a primeira escavadeira alcançando o local apenas na noite de domingo.
Além dos desafios enfrentados no resgate, a comunicação com outras regiões do país é prejudicada pela instabilidade do sinal de celular e pela escassez de eletricidade. A incerteza paira sobre o destino das vítimas do deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné, enquanto as equipes de resgate persistem na busca por sobreviventes, mantendo viva a esperança de encontrar mais pessoas soterradas sob os destroços.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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