Líderes dos países G7 e convidados, incluindo o presidente Lula, se reúnem em Puglia para cúpula. Tarefa antimáfia em destaque contra a SCU.
No dia 1º de fevereiro, uma cabeça decepada de um bode com uma faca de açougueiro atravessada foi colocada na porta da residência da juíza Francesca Mariano, da Itália. A juíza tem sido alvo de ameaças constantes, incluindo notas escritas com sangue, após ter determinado a prisão de 22 indivíduos ligados a uma máfia que opera na região de Puglia, no sul do país.
A situação de crime organizado tem se intensificado na região, com a máfia demonstrando sua brutalidade para intimidar as autoridades. A juíza Mariano, corajosa em sua luta contra a máfia, enfrenta um desafio árduo para garantir a segurança e a justiça na região. Sua determinação em enfrentar o crime organizado é admirável e fundamental para a manutenção da ordem e da lei.
Encontro de cúpula em Puglia destaca desafio do crime organizado
Nesta semana, os líderes dos países do G7 e alguns convidados, incluindo o presidente Lula, vão participar de um encontro de cúpula em Puglia, região marcada pela presença da organização criminosa Sacra Corona Unita (SCU). Esta é uma das menos conhecidas entre as máfias, mas não menos perigosa, com sua influência em empresas e órgãos governamentais.
Mulheres combatem a máfia na região de Puglia
Além da juíza Mariano, outras mulheres estão na linha de frente contra a Sacra Corona Unita em Puglia. A chefe da força tarefa antimáfia, uma promotora de Justiça e uma política local são exemplos de liderança feminina na luta contra o crime organizado.
História e atuação da Sacra Corona Unita
A SCU teve origem em uma prisão em Lecce, em 1981, com o objetivo de manter o controle dos negócios ilícitos na cidade. Com cerca de 5.000 membros distribuídos em 30 clãs, a máfia mistura negócios legítimos com atividades criminosas, como tráfico de drogas, extorsão e agiotagem.
Combate à máfia através do confisco de bens
Uma estratégia eficaz contra a máfia tem sido o confisco de negócios de mafiosos, transformando-os em projetos para a comunidade. A força tarefa antimáfia de Lecce, liderada por Carla Durante, tem confiscado fazendas e vinícolas, privando os criminosos de poder.
Integração da SCU na sociedade local
A Sacra Corona Unita conseguiu se inserir na sociedade de forma sutil, evitando ações violentas e adotando formas mais discretas de intimidação. A aceitação da máfia na Itália é um desafio, e ativistas como Sabrina Matrangola buscam conscientizar a população sobre os danos causados pelo crime organizado.
Desafios enfrentados pelas mulheres na luta contra a máfia
As mulheres que enfrentam a CSU enfrentam ameaças e tentativas de violência, como o caso em que um suspeito tentou agredir a promotora Carmen Ruggiero. A comunidade local precisa se unir e escolher o lado certo na luta contra a máfia, como defende a ativista Sabrina Matrangola.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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