Pedido noturno de domingo: ré recuperação extrajudicial, renegociação de dívidas, montante renegociado, séries de débentes, prazo de pagamento, carência, juros, principal, acordo, concordância de 50%+1, direito de converter valores em ações.
O Tribunal de Justiça de São Paulo aprovou o pedido de recuperação extrajudicial da Pernambucanas, com a devida renegociação de dívidas de R$ 2,5 bilhões. O pedido foi formalizado recentemente e contou com a concordância dos principais credores, Itaú e Santander, que possuem 60% dos débitos.
A situação financeira da Pernambucanas estava complicada, mas a aprovação do pedido de recuperação extrajudicial pode trazer um fôlego para a empresa. A renegociação de dívidas é um passo importante para se reerguer e seguir em frente, de ré se transformando em uma oportunidade de recuperação sustentável no mercado.
Desenvolvimento do plano de recuperação extrajudicial
Portanto, o pedido de ré deve ser estendido para os demais credores, incluindo pessoas físicas. Renato Franklin, CEO da Casas Bahia, explicou que a expectativa é que a homologação do plano seja concluída em até 37 dias, considerando um prazo inicial de 7 dias mais os 30 dias previstos em lei. Embora seja possível prorrogar esse prazo por mais 60 dias, a empresa acredita que os 30 dias serão suficientes, dado que o plano foi elaborado em conjunto com os credores.
Para a aprovação da renegociação de dívidas, é crucial obter a concordância de 50% mais 1 dos credores. O montante renegociado, envolvendo diversas séries de debêntures, antes apresentava um custo médio de CDI + 2,7% e um prazo de 22 meses. Agora, os números foram ajustados para CDI + 1,2% em um prazo estendido para 72 meses.
Segundo as projeções da empresa, a nova estrutura da dívida permitirá preservar cerca de R$ 4,3 bilhões em caixa até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão apenas em 2024. Como contrapartida, os principais bancos credores terão a possibilidade de converter 63% dos valores devidos em ações da varejista. O acordo também prevê uma carência de 24 meses para pagamento de juros e 30 meses para o pagamento do principal.
Antes da renegociação, a Casas Bahia teria um desembolso total de R$ 4,8 bilhões até 2027. Com as novas condições, o montante a ser desembolsado durante o mesmo período é de apenas R$ 500 milhões. A empresa conta com o escritório Pinheiro Neto como assessor jurídico e a Lazard como assessor financeiro nesse processo de recuperação extrajudicial.
Implementação do plano e benefícios alcançados
A implementação do pedido de ré junto aos credores visa trazer estabilidade financeira à Casas Bahia e possibilitar uma renegociação eficaz de suas dívidas. O CEO Renato Franklin enfatiza a importância da aprovação do plano, que representa um marco para a empresa.
Com a aprovação da renegociação, a empresa terá um alívio significativo em relação às suas obrigações financeiras. A possibilidade de converter parte dos valores devidos em ações da companhia é um incentivo para os credores participarem do acordo. Além disso, a carência concedida para os pagamentos de juros e principal proporciona um fôlego financeiro adicional à Casas Bahia.
Essas medidas fazem parte de um acordo detalhadamente planejado, no qual a empresa e seus credores chegaram a um consenso em relação aos termos de renegociação. A confiança mútua e a concordância da maioria dos credores são fundamentais para o sucesso desse processo.
A Casas Bahia demonstra ser uma das pioneiras na busca por soluções inovadoras quando se trata de reestruturação financeira. A parceria com assessores jurídicos e financeiros renomados reforça o compromisso da empresa em encontrar saídas sustentáveis para a sua situação financeira atual.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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