International Anistia e ALQST afirmam: escolha de roupas e publicações online motivadas; audiência, segredo; Tribunal Penal Especializado; legalmente válido mandado; feminino; pinturas de vestidos indecentes; lojas; abstê-lo de usar abaya; reforma e empoderamento; mulheres; abusos físicos e psicológicos; isolamento; perna quebrada; sistema de tutela.
Defensores dos direitos humanos estão clamando pela libertação de uma mulher saudita que foi condenada a 11 anos de prisão por seu engajamento em causas femininas e pela maneira como se vestia. Manahel al-Otaibi, uma instrutora de fitness de 29 anos e ativista dos direitos das mulheres, enfrentou seu veredito durante uma audiência secreta no Tribunal Penal Especializado da Arábia Saudita em 9 de janeiro de 2024, conforme relatado pela Anistia Internacional e pela organização de direitos humanos saudita ALQST, com sede em Londres, em uma declaração conjunta divulgada na terça-feira (30). No entanto, a informação sobre a detenção de al-Otaibi só veio à tona semanas depois, quando o governo saudita respondeu a uma solicitação de informações dos relatores especiais da ONU, de acordo com os grupos.
Além disso, a condenação de al-Otaibi gerou repercussões internacionais, com os defensores dos direitos das mulheres e organizações de direitos humanos instando as autoridades sauditas a revisarem o caso e libertarem a ativista. A situação de al-Otaibi destaca a contínua luta das ativistas femininas na Arábia Saudita e a necessidade de um maior respeito aos direitos humanos no país. É crucial que a comunidade internacional continue pressionando por justiça e liberdade para indivíduos como al-Otaibi, que dedicam suas vidas à defesa dos direitos e da igualdade.
Ativista pelos Direitos das Mulheres Detida na Arábia Saudita
A ativista Manahel al-Otaibi está enfrentando acusações graves na Arábia Saudita, incluindo crimes terroristas, devido a sua atuação na luta pelos direitos das mulheres. Segundo a missão saudita em Genebra, a prisão de al-Otaibi ocorreu sob um mandado legalmente válido, mas organizações como a Anistia Internacional e a ALQST questionam as verdadeiras motivações por trás das acusações.
O Caso de Fawzia al-Otaibi
Além de Manahel, sua irmã Fawzia al-Otaibi também enfrenta acusações semelhantes, porém conseguiu escapar da Arábia Saudita após ser convocada para interrogatório. A situação das duas ativistas levanta sérias preocupações sobre a liberdade de expressão e o sistema legal no país.
Denúncias de Abusos Físicos e Psicológicos
Após sua detenção, Manahel al-Otaibi foi vítima de abusos físicos e psicológicos na prisão de Malaz, em Riade. Relatos indicam que ela foi mantida em isolamento e sofreu lesões, incluindo uma perna quebrada devido aos maus tratos. Tais alegações são extremamente preocupantes e evidenciam a situação precária dos direitos humanos no país.
A Suposta Resposta das Autoridades Sauditas
Em carta ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, a missão saudita em Genebra afirmou que nenhuma pessoa é detida na Arábia Saudita por exercer seus direitos e liberdades. No entanto, as acusações contra Manahel al-Otaibi levantam dúvidas sobre o verdadeiro compromisso do país com os direitos humanos e a justiça.
Restrições às Mulheres na Arábia Saudita
Apesar de algumas reformas terem sido implementadas para eliminar as restrições impostas às mulheres sob o sistema de tutela masculina, ainda existem muitas limitações discriminatórias em vigor. A Lei do Estatuto Pessoal de 2022, que deveria trazer avanços, acabou mantendo elementos restritivos do sistema, como questões de casamento, divórcio e herança. A luta pela igualdade de gênero continua sendo um desafio na Arábia Saudita.
Considerações Finais sobre o Caso al-Otaibi
O caso de Manahel al-Otaibi lança luz sobre a difícil realidade enfrentada por ativistas pelos direitos das mulheres na Arábia Saudita. A repressão e os abusos sofridos por ela e sua irmã destacam a necessidade urgente de reformas para garantir a proteção e o empoderamento das mulheres no país. É fundamental que a comunidade internacional continue a pressionar por justiça e respeito aos direitos humanos em todo o mundo.
Fonte: @ CNN Brasil
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