No último mês, o transporte hidroviário em São Paulo foi proibido devido a possíveis riscos ambientais na represa Billings, atendendo a solicitação do MP-SP.
A inauguração do Aquático SP finalmente recebeu a autorização do Tribunal de Justiça de São Paulo. Esse novo meio de transporte aquático, o primeiro em São Paulo, promete oferecer uma alternativa inovadora de locomoção na Represa Billings. Após um imbróglio jurídico que envolveu o Ministério Público do Estado (MP-SP) e a SPTrans, agora os passageiros poderão desfrutar das viagens tranquilamente.
Os moradores poderão agora aproveitar as vantagens do ônibus aquático dentro da cidade de São Paulo. Esse veículo aquático traz uma nova perspectiva de mobilidade urbana, proporcionando uma experiência única aos passageiros. O Aquático SP inaugura uma era de possibilidades para quem deseja se locomover de forma mais sustentável e inovadora pela região da Represa Billings, trazendo consigo a promessa de conveniência e eficiência.
Aquático SP: Transporte Hidroviário na Represa Billings sob Investigação e Parecer Técnico Favorável
O transporte hidroviário São Paulo Aquático SP encontra-se em processo de implementação, apesar de desafios em sua operação. A Prefeitura, responsável pelo projeto, assegura a segurança da represa Billings com base em estudos realizados. Além disso, destaca o parecer técnico favorável da Cetesb, garantindo a viabilidade do empreendimento.
O principal obstáculo enfrentado atualmente refere-se à empresa de ônibus TransWolff, envolvida em investigações do MP-SP relacionadas ao Primeiro Comando da Capital. Este fato levou a Prefeitura a assumir a gestão do sistema, adotando medidas para iniciar a operação assistida em breve, sem detalhes precisos sobre a data de início.
O aquático SP, um veículo aquático que visa agilizar o transporte de cerca de 385 mil residentes, ligará o Mar Paulista ao Cantinho do Céu, promovendo acesso facilitado ao Terminal Santo Amaro. Inicialmente planejado para ser inaugurado no final de março, o projeto passou por adiamentos devido a questões operacionais.
Embora o Aquático SP possa trazer benefícios de mobilidade, questões ambientais vêm sendo levantadas pelo MP-SP. A ação civil pública apontou falhas no licenciamento, insuficiência de estudos de impacto e possíveis riscos à saúde dos passageiros e moradores locais, bem como a disseminação de poluentes provenientes do lodo da represa Billings.
No entanto, uma nova liminar ressaltou a inexistência de danos excepcionais que justificassem a suspensão do projeto-piloto. O desembargador afirmou que a Cetesb não identificou impactos ambientais relevantes que impedissem a emissão do licenciamento necessário para a operação do Aquático SP.
As investigações envolvendo a TransWolff e suas conexões com o mundo criminoso têm gerado preocupações adicionais. Caso seja confirmado o envolvimento da empresa com atividades ilícitas, a Prefeitura romperá contratos com ela, em consonância com a postura adotada em relação a outras empresas investigadas.
O Aquático SP, uma das principais promessas do prefeito Ricardo Nunes para a periferia da zona sul, tem sido alvo de estratégias eleitorais. Em meio a investigações sobre empresas de transporte público, a transparência e legalidade do projeto tornaram-se foco de atenção, refletindo a complexidade da relação entre mobilidade urbana e questões legais em São Paulo.
Fonte: @ Exame
Comentários sobre este artigo