Decisão de Gabinete de Crise: cirurgias elétricas e procedimentos não urgentes em estabelecimentos de saúde adiados. Devido a enchentes, profissionais e pacientes afetados. Profissionais instruídos. Desabastecimento de insumos e água. Caminhões-pipa e unidades de alta/média complexidade. Irregularidades até prazo máximo de 30 dias, idealmente 15 dias. Atualizar monitoramento diariamente. (148 caracteres)
De acordo com a orientação do Comitê de Emergência da Secretaria de Saúde, unidades de saúde do RS têm permissão para interromper consultas, exames e cirurgias não urgentes até o final de maio.
Essa medida visa garantir a disponibilidade de recursos e equipes para o atendimento de casos de emergência nas unidades de saúde do RS, como hospitais e outros estabelecimentos de saúde, durante esse período crítico. É fundamental que a população compreenda a importância dessas ações para preservar a capacidade de resposta do sistema de saúde diante da atual situação de pandemia.
Decisão do Gabinete de Crise afeta unidades de saúde do RS devido às enchentes
As unidades de saúde do Rio Grande do Sul estão enfrentando desafios significativos devido às enchentes que assolam o Estado desde o final de abril. A determinação do Gabinete de Crise, anunciada recentemente, impactou diretamente os hospitais e outros estabelecimentos de saúde, levando à suspensão de cirurgias eletivas e procedimentos não urgentes.
A decisão, com efeito retroativo a partir do dia 1º de maio, tem como objetivo lidar com a dificuldade de locomoção de pacientes e profissionais de saúde em meio às condições adversas causadas pelas enchentes. Hospitais como o Mãe de Deus, em Porto Alegre, foram fortemente afetados pelas inundações, resultando em danos em 141 unidades de saúde em todo o Estado.
Os estabelecimentos de saúde que permanecem operacionais estão enfrentando desafios devido ao desabastecimento de insumos, o que levou ao cancelamento de procedimentos eletivos. Profissionais de saúde foram orientados a otimizar recursos, como oxigênio, para garantir o atendimento adequado aos pacientes mais críticos.
Além disso, a irregularidade no abastecimento de água tem sido uma preocupação, levando à necessidade de recorrer a caminhões-pipa para suprir as demandas. A exceção à suspensão de cirurgias eletivas é para casos de cirurgia traumatológica, que devem ser encaminhados para unidades de alta ou média complexidade em traumato-ortopedia, com um prazo máximo de 30 dias para realização da cirurgia, sendo ideal um prazo de 15 dias.
Os hospitais devem manter um monitoramento diário dos insumos e oxigênio medicinal, garantindo a continuidade do atendimento aos pacientes. A situação atual requer medidas excepcionais e um esforço conjunto para superar os desafios enfrentados pelas unidades de saúde do RS.
Fonte: @ Estadão
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