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Deputado estadual diagnosticado com Parkinson em novembro de 2023 optou pelo uso terapêutico de óleo de Cannabis como tratamento auxiliar.
Diagnosticado em novembro de 2023, Eduardo Suplicy, de 82 anos, revelou estar utilizando derivados da Cannabis sativa, planta da maconha, como tratamento auxiliar contra o Parkinson. Em entrevista ao VivaBem, o deputado estadual afirmou já sentir melhora com o uso do óleo terapêutico. ‘Eu tinha, por exemplo, um pouco de dor muscular na perna, sumiu. O Parkinson é uma condição desafiadora, mas estou otimista com os resultados até agora.’
Além disso, Eduardo Suplicy mencionou que o tremor para nas mãos diminuiu consideravelmente desde que começou o tratamento com a Cannabis. Ele destacou a importância de explorar alternativas terapêuticas para lidar com os sintomas do Parkinson. ‘É gratificante ver como a medicina pode evoluir e oferecer novas possibilidades para quem enfrenta essa condição. O uso da Cannabis tem sido uma experiência positiva para mim’, concluiu o deputado.
O tratamento terapêutico de Parkinson com Cannabis: uma abordagem inovadora
‘O que eu percebi inicialmente foi um leve tremor nas mãos, que aos poucos foi diminuindo. Comecei a notar uma maior firmeza ao andar’, relatou Suplicy. O uso terapêutico de Cannabis para o Parkinson tem se destacado como uma alternativa promissora no alívio dos sintomas da doença.
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O tratamento para Parkinson com cannabis envolve uma abordagem personalizada, adaptada à gravidade dos sintomas de cada paciente. Eduardo Suplicy compartilhou sua experiência, descrevendo como o uso progressivo do canabidiol impactou positivamente sua qualidade de vida. ‘O primeiro óleo que experimentei tinha uma tonalidade distinta, pois era uma versão pediátrica da Cannabis medicinal. Fui aumentando a dose gradualmente: cinco gotas por dia’, recordou.
Atualmente, Suplicy segue uma rotina de consumo que inclui 27 gotas de CBD diariamente, distribuídas ao longo do dia. A administração ocorre pela manhã, após o café, depois do almoço e no jantar. Como a Cannabis age no organismo? O potencial terapêutico da maconha tem sido objeto de estudo e interesse por parte da comunidade médica, com o Parkinson sendo uma das primeiras condições a receber autorização para tratamento com a substância.
‘Diferentemente de substâncias como tabaco e cocaína, que já foram consideradas terapias e posteriormente revelaram-se mais prejudiciais do que benéficas, observa-se que certos componentes da maconha possuem eficácia terapêutica’, afirmou Ivan Mario Braun, psiquiatra especializado em dependência química. Além da forma de óleo, o tratamento pode ser administrado de diversas maneiras, como vaporização da planta, ingestão oral (em cápsulas), absorção oral pela mucosa ou retal para uma absorção mais rápida.
O efeito do CBD como coadjuvante no tratamento de diferentes condições está relacionado à presença de receptores naturais nas membranas celulares, que interagem com os canabinoides.
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‘Os compostos da maconha que se conectam com áreas motoras são responsáveis pela redução da espasticidade em pacientes com esclerose múltipla. Já aqueles que interagem com regiões relacionadas à sensação de enjoo ajudam a minimizar os efeitos da quimioterapia’, explicou Karina Diniz, docente do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Fonte: @ Minha Vida
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