Secretário de Economia da Fazenda comentou Boletim Macroeconômico do último trimestre, antecipado, com foco em fatores externos e domésticos. Mencionou inflação, Copom, preços serviços, taxa juros neutros e juros.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, destacou hoje que a magnitude da queda da Selic pode ser influenciada por aspectos internacionais mais do que nacionais. Durante uma coletiva de imprensa para analisar o Boletim Macrofiscal do último bimestre, divulgado previamente pelo órgão, ele ressaltou a importância de considerar os cenários globais na definição do tamanho da queda Selic.
Além disso, Mello mencionou a possibilidade de redução dos juros como uma medida complementar para estimular a economia interna. A análise dos impactos das decisões sobre a Selic e a diminuição dos juros é fundamental para garantir um ambiente econômico mais favorável e sustentável a longo prazo.
Tamanho queda Selic: Fatores externos e domésticos influenciam decisões
Atualmente, a taxa Selic está em 10,5% ao ano. Segundo Mello, a Selic terminal é um assunto que merece atenção nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Ele ressalta que, do ponto de vista doméstico, o comportamento da inflação brasileira é bastante positivo. A previsão é de uma diminuição da inflação neste ano, mesmo diante de pressões externas e internas, como as provenientes do Rio Grande do Sul.
Os núcleos anualizados de inflação estão praticamente na meta, assim como a trajetória de preços para as camadas mais pobres da população. Além disso, os preços dos serviços subjacentes estão se mantendo estáveis. No cenário internacional, os dados mais recentes dos Estados Unidos podem influenciar revisões para baixo na inflação.
Isso abre espaço para o Federal Reserve, o banco central americano, iniciar a redução de juros em setembro, ou até mesmo antes. Em relação ao Brasil, Mello destaca que o Banco Central admite que o patamar da taxa de juros é bastante restritivo. Existe margem para reduzir a Selic e ainda assim manter um nível restritivo, conforme apontam os cálculos do Ministério da Fazenda, que indicam uma taxa neutra de juros entre 8% e 9% em termos nominais.
Tamanho queda Selic: Copom avalia cenário para redução de juros
A taxa Selic, atualmente em 10,5% ao ano, é um dos principais pontos de discussão nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Mello destaca a importância de fatores externos e domésticos na tomada de decisões sobre a Selic terminal. No âmbito nacional, o comportamento da inflação brasileira é visto de forma positiva, com previsão de redução da inflação ao longo do ano, apesar das pressões vindas tanto do exterior quanto do interior, como as do Rio Grande do Sul.
Os núcleos anualizados de inflação estão próximos da meta estabelecida, assim como a evolução dos preços para os estratos mais vulneráveis da população. Os preços dos serviços subjacentes também estão se mantendo estáveis. No cenário internacional, os dados mais recentes dos Estados Unidos podem levar a revisões para baixo na inflação.
Essa conjuntura abre espaço para o Federal Reserve iniciar a redução de juros em setembro, ou até mesmo antes. Em relação ao Brasil, Mello ressalta que o Banco Central reconhece a natureza restritiva da taxa de juros atual. Existe margem para diminuir a Selic e ainda manter um nível restritivo, conforme indicam os cálculos do Ministério da Fazenda, que apontam uma taxa neutra de juros entre 8% e 9% em termos nominais.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo