Negócio é o dobro do investimento na obra de Bruce Springsteen, segundo na lista de vendas, da banda Queen, maior da história.
Os integrantes do Queen reinam soberanos quando se trata de possuir o acervo mais valioso da história.
No mundo da música, o grupo Queen se destaca não apenas pelo seu legado musical, mas também pelo valor de sua discografia.
Queen: O Maior Investimento da História Musical
Isso ocorreu porque a Sony Music Entertainment desembolsou US$ 1,27 bilhões – quase R$ 7 bilhões – pelos direitos da banda Queen. Esse investimento colossal representa o maior já feito na história da indústria musical em relação ao catálogo de um artista, superando em mais que o dobro os US$ 550 milhões pagos pelas músicas do cantor norte-americano Bruce Springsteen, adquiridas também pela Sony.
Outros artistas renomados, ainda que distantes do patamar do Queen, também se destacaram em negociações milionárias:
– Bob Dylan: primeira venda em 2020 para a Universal por US$ 300 milhões, seguida por uma segunda em 2021 para a Sony por US$ 200 milhões;
– Genesis: acordo de US$ 300 milhões com a Concord em 2022;
– Sting: negociação de US$ 300 milhões com a Universal em 2022;
– David Bowie: venda por US$ 250 milhões para a Warner em 2021.
Aos 81 anos, Paul McCartney viu sua fortuna ser estimada em 1 bilhão de libras pela primeira vez. Enquanto isso, a justiça dos EUA iniciou um processo antitruste contra a Live Nation devido a Taylor Swift. O jogo Uno, que completa 52 anos, continua popular, mesmo sendo conhecido por ‘destruir amizades’.
Mas como a Sony pretende lucrar com esse investimento? Em entrevista à CNN Internacional, Jem Aswad, editor executivo de música da Variety, destaca a presença marcante do Queen em eventos, desde casamentos até Bar Mitzvás. As músicas icônicas como ‘We are the champions’ e ‘We will rock you’ continuarão a ecoar em estádios por gerações.
Além de ganhar com reproduções, a Sony tem a possibilidade de remasterizar e relançar materiais do Queen, bem como criar novas compilações. No entanto, o verdadeiro tesouro desse investimento está nos direitos de name and likeness, que permitem à Sony explorar comercialmente a imagem da banda em diversas formas, como produções teatrais e muito mais.
Aswad ressalta que o interesse pelo Queen permanece vivo, como evidenciado pelo sucesso de ‘Bohemian Rhapsody’. A banda tem a oportunidade de manter seus direitos para conduzir seus próprios negócios, mas, segundo o editor, a proposta da Sony é a mais vantajosa no mercado atual. Para artistas mais velhos, garantir recursos para a família e evitar questões legais relacionadas aos direitos de imagem se torna uma prioridade.
‘Sabe, pai, só me dá o dinheiro logo’, brinca Aswad. A trajetória do Queen continua a encantar e a inspirar, provando que seu legado musical transcende gerações.
Fonte: © CNN Brasil
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