Na Lua, sonda chinesa recupera amostra escondida em região autônoma do Sul-Aitken (Mongólia Interior), testar teorias orbital sobre cratera de impacto oculta, circunlunar procedimento de transferência para módulo, reentrada, orbital de frenagem do lado oculto da Lua, orbital de bacia do Polo, termos: cratera Apollo, circunlunar, orbital, lunar. (142 caracteres)
Tudo sobre China ver mais Conforme noticiado pelo Olhar Digital, na quarta-feira (8), a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) anunciou que a sonda Chang’e-6 entrou com sucesso em órbita circunlunar depois de realizar um procedimento de frenagem perto da Lua. A sonda Chang’e-6 foi lançada na última sexta-feira (3), às 6h27 da manhã, pelo horário de Brasília (17h27, no horário local de Pequim), no topo de um foguete Long March 5 a partir de Wenchang, na província de Hainan, para pousar no lado oculto da Lua.
A sonda Chang’e-6 é uma importante missão lunar da China, que visa explorar novas descobertas e avanços científicos. A espaçonave, parte dessa missão, está realizando um trabalho excepcional ao entrar em órbita circunlunar com sucesso. A sonda Chang’e-6 é um marco na exploração espacial e representa o compromisso contínuo da China com a pesquisa espacial de ponta.
Missão Chang’e-6: Explorando o Lado Oculto da Lua
Sobre a missão Chang’e 6: Com um peso de 8,2 toneladas, a sonda Chang’e-6 é composta por um orbitador, um módulo de pouso, um módulo ascendente e um módulo de reentrada. O objetivo principal é coletar amostras lunares do lado oculto da Lua, uma região ainda pouco explorada do satélite. Este é um feito inédito que nenhum país do mundo realizou até o momento. Se tudo ocorrer conforme o planejado, as amostras serão transferidas do solo lunar para a órbita lunar por meio do veículo ascendente e, em seguida, para o módulo de reentrada, que as trará de volta à Terra.
Os países que já trouxeram amostras lunares para casa incluem os EUA, a antiga União Soviética e a China, sendo esta última a nação mais recente a fazê-lo com a missão Chang’e-5 em 2020. No entanto, todas as amostras anteriores foram coletadas no lado permanentemente visível da Lua.
De acordo com a Administração Espacial Nacional da China (CNSA), o lançamento da sonda foi um sucesso total. O próximo passo é realizar um pouso suave no lado distante da Lua. Dentro de 48 horas, um braço robótico será estendido para coletar rochas e solo da superfície lunar, enquanto uma broca perfurará a mesma.
Durante esse procedimento, atividades de detecção científica serão conduzidas simultaneamente. As amostras serão armazenadas em um recipiente e coletadas pelo veículo ascendente, que decolará da Lua e se unirá ao orbitador em órbita lunar, responsável por trazê-las de volta à Terra, pousando na Região Autônoma da Mongólia Interior, localizada ao norte da China.
Toda a missão está prevista para durar aproximadamente 53 dias, conforme informações da CNSA. A sonda Chang’e-6 tem como destino de pouso a bacia de impacto Apollo, situada dentro da bacia do Polo Sul-Aitken (SPA), a maior cratera de impacto do tipo no Sistema Solar, abrangendo uma área de 2.400 por 2.050 km.
A bacia do Polo Sul-Aitken foi formada há cerca de 4,3 bilhões de anos, no início da história do Sistema Solar. Já a cratera Apollo, um pouco mais jovem, apresenta uma estrutura de anel duplo, com um anel interno de picos de montanha com 247 km de diâmetro e um anel externo com cerca de 492 km de diâmetro.
A sonda Chang’e-6, de acordo com a CNSA, tem como objetivo trazer à Terra aproximadamente dois quilos de material lunar. A exploração do lado oculto da Lua é crucial para desvendar os mistérios que envolvem as diferenças entre o lado próximo e o lado distante do satélite.
Fonte: @Olhar Digital
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