A antiga fábrica do biscoito Oreo virou o Chelsea Market, ambiente rústico de cada ponto turístico.
Visualize uma fábrica de biscoitos do início dos anos 1900. Reflita sobre o ambiente nostálgico, com os ingredientes sendo cuidadosamente preparados, a meticulosa dosagem de cada componente separadamente e adicionada à massa, o recheio. Foi nesse contexto que a National Biscuit Company, a Nabisco, desenvolveu uma receita única que se tornou um sucesso de Marketing da Nostálgia: o biscoito Oreo.
A história por trás do Oreo é um exemplo clássico de Marketing da Nostálgia, onde a marca aproveita elementos do passado para criar uma conexão emocional com os consumidores. A embalagem icônica, o sabor inconfundível e a campanha publicitária nostálgica transformaram o Oreo em um produto nostálgico que atravessa gerações. O Marketing da Nostálgia é uma estratégia poderosa que resgata memórias afetivas e cria um vínculo duradouro com o público-alvo.
Marketing de Nostalgia: O Renascimento do Chelsea Market
Naquela época, os Oreos eram vendidos em latas e custavam apenas 25 centavos de dólar. Agora, essa antiga fábrica, onde a deliciosa invenção nasceu, foi transformada no Chelsea Market, um dos maiores mercados de gastronomia do mundo. Curiosamente, a capacidade de aguçar os sentidos humanos, tão presente na época da fábrica de biscoitos, é um dos grandes segredos do sucesso desse estabelecimento.
Quem comenta este exemplo de ‘Marketing de Nostalgia’, que apela a elementos históricos e às memórias dos consumidores para criar uma conexão emocional com o público, é João Ricardo, CEO da All Hands Educação, parceira do grupo IRRAH, uma empresa brasileira que desenvolve soluções tecnológicas para o setor varejista. Para ele, esta abordagem pode ser seguida por qualquer empreendimento, com grandes chances de sucesso.
Trata-se de um local carregado de história, que associa tradição, qualidade e autenticidade às marcas lá presentes. É uma estratégia interessante e que realmente tem dado muito certo, já que o local é conhecido no mundo todo e virou ponto turístico na cidade de Nova Iorque, diz o especialista. De acordo com João Ricardo, a história do Chelsea Market penetra em cada tijolo.
O imóvel, na 9ª Avenida, mantém lembranças da região onde está, o Meatpacking District, uma área industrial de frigoríficos e fábricas. A revitalização de todo o local nos anos 90 não diluiu os traços industriais e o aspecto de galpão, mas tornou o imóvel um túnel do tempo contemporâneo. Hoje, o Chelsea é roteiro dos grandes chefs de cozinha e de quem gosta de bons menus.
São mais de 60 lojas que oferecem produtos frescos e prontos para serem degustados com todos os sentidos, ali mesmo. ‘O mercado faz o que precisa ser feito com qualidade, mantendo o básico, mas muito bem feito. Veja, quantas vezes você viu a Gucci reformar a marca deles? Talvez mudem alguns processos ou produtos, apenas isso. O que o Chelsea Market nos ensina é que ele mantém a história que está por trás do negócio. Se isso estiver claro, a inovação só vai contribuir para isso’, destaca Miriã Plens, CMO do Grupo IRRAH, que procura estar por dentro das últimas tendências em comportamento, consumo e inovações em atendimento. Entregar com rapidez é outra virtude do mercado novaiorquino.
Este mercado elimina as complicações da jornada e proporciona ao público produtos de alta qualidade, prontos para serem apreciados sem longas esperas. ‘Tudo que é demorado é substituído pela tecnologia. No Chelsea, tudo está pronto para ser pego e levado. Essa rapidez é algo que precisamos para atender às demandas do consumidor moderno’, ressalta Plens.
A atmosfera rústica do Chelsea Market, aliada à dosagem cuidadosa de cada detalhe, cria um ambiente nostálgico que transporta os visitantes para uma época passada. A capacidade de aguçar os sentidos e criar uma conexão emotiva com o público é um ponto forte deste mercado turístico, que se destaca pela sua autenticidade e história preservada. A experiência proporcionada aos visitantes vai além do simples ato de comprar, é uma imersão no passado que se mantém relevante no presente.
Fonte: @ Ad News
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