Clube avalia Transferência do Direito do potencial construtivo da Gávea para fundo do terreno no Gasômetro devido a impasse financeiro.
O Flamengo realizou uma importante reunião na última quinta-feira com Eduardo Paes na Prefeitura para discutir a possibilidade de construção do tão sonhado estádio. Os representantes do clube e da prefeitura saíram do encontro entusiasmados com as perspectivas e possibilidades para concretizar esse projeto tão aguardado.
O local para a construção do novo estádio ainda não foi definido, mas a expectativa é grande por parte da torcida rubro-negra. Com a possibilidade de ter uma arena própria, o Flamengo poderá fortalecer ainda mais a sua identidade e proporcionar aos torcedores uma experiência única nos dias de jogos. Essa iniciativa representa um passo significativo para o crescimento e desenvolvimento do clube carioca.
Discutindo o potencial construtivo para construção de estádio
O foco principal do encontro foi o debate sobre a possibilidade de transferência do ‘potencial construtivo’ da sede da Gávea, visando a redução de custos para o Flamengo na busca pela construção de um estádio no terreno do Gasômetro. Este local é de propriedade do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, sob administração da Caixa Econômica Federal. Participaram da reunião representantes do clube, incluindo o presidente Rodolfo Landim, o vice-geral Rodrigo Dunshee e o executivo Marcos Bodin, responsável por esse assunto.
Impasse financeiro e Transferência do Direito de Construir
O impasse financeiro entre o Flamengo e a Caixa gira em torno dos planos do clube para erguer seu tão sonhado estádio. A Transferência do Direito de Construir (TDC) é um instrumento urbanístico crucial nesse processo, pois concede ao proprietário de um terreno a capacidade de utilizar seu potencial construtivo em outro terreno. Essa medida pode reduzir significativamente os custos de construção, tornando viável a realização desse projeto grandioso.
Estratégia para reduzir custos com potencial construtivo
O Flamengo, que está disposto a investir R$ 250 milhões no terreno do Gasômetro, pretende diminuir seus gastos usando o ‘potencial construtivo’ da sede social da Gávea. Esse potencial seria transferido para os cotistas do Fundo Imobiliário Porto Maravilha, que adquiriram o terreno em 2012. Com essa transferência, os investidores teriam a oportunidade de explorar novas áreas na cidade, minimizando suas perdas na região.
Projetando a construção do estádio e o direito de construir
O Flamengo almeja adquirir o potencial construtivo do terreno da Gávea e parte do terreno do Gasômetro, transformando-os em um direito de construir para o fundo. Com isso, determinadas áreas da cidade poderiam ser beneficiadas por essa transferência, gerando oportunidades de investimento imobiliário. Essa estratégia, proposta pelo deputado federal Pedro Paulo durante a reunião, visa otimizar os recursos disponíveis e viabilizar a construção do estádio.
Cálculo do valor do metro quadrado e impacto na construção
A região do Gasômetro é uma área de alto valor dentro do perímetro do Porto Maravilha, permitindo a construção de prédios altos e lucrativos. O potencial de geração de receita nesse local é significativo, o que valoriza o metro quadrado. A possibilidade de erguer edifícios de 40 a 50 andares torna cada metro quadrado mais valioso, influenciando diretamente no custo de construção. A transferência desse potencial para outras regiões da cidade, conforme legislação aprovada, pode beneficiar diversos setores e impulsionar o desenvolvimento urbano.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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