A atriz de ‘Renascer’ fez cirurgia vaginal na Tailândia. O procedimento durou oito horas, pré e pós-operatório incluídos.
Gabriela Loran durante a cirurgia de redesignação sexual Foto: Reprodução/Instagram Atuando em Renascer, da TV Globo, Gabriela Loran realizou a operação de redesignação sexual em janeiro deste ano, no Brasil. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, a atriz compartilhou um pouco sobre sua experiência e mencionou os desafios enfrentados no pré e no pós-operatório. Fique por dentro das novidades diretamente no WhatsApp!
No período pós-cirurgia, Gabriela Loran destacou a importância do apoio da família e dos amigos durante o processo de redesignação sexual. A atriz ressaltou a necessidade de conscientização e respeito em relação às pessoas que passam por experiências semelhantes. Acompanhe as atualizações sobre esse tema sensível e relevante.
Cirurgia de redesignação sexual: o procedimento e a recuperação
No processo de redesignação sexual escolhido pela artista, foi utilizado um pedaço do intestino para criar o canal vaginal. Antes da operação, foi necessário seguir um protocolo de jejum e laxante para garantir a limpeza adequada das entranhas. A preocupação com a higienização interna era evidente, pois qualquer resquício poderia comprometer a construção do canal vaginal, como explicou a artista.
Durante a cirurgia que durou cerca de oito horas, a atriz teve que permanecer em observação no centro cirúrgico. No pós-operatório, ela relatou não ter sentido dor significativa, exceto por desconfortos causados por gases abdominais nos primeiros dias. A sensibilidade no clitóris tornou a higienização uma experiência agoniante, mas não dolorosa, de acordo com suas lembranças.
Após a cirurgia, o retorno à mobilidade foi desafiador. Os primeiros dias exigiram repouso com as pernas abertas, o que tornou a tarefa de ficar de pé uma verdadeira missão. A importância de retomar a movimentação precoce foi ressaltada para evitar complicações como trombose.
A escolha pelo Kamol Cosmetic Hospital, na Tailândia, como local para a cirurgia de redesignação sexual foi motivada pela insatisfação com a experiência em consultórios brasileiros. A falta de acolhimento e os altos custos foram fatores determinantes para a decisão da artista. Relatos de tratamentos desumanizados e valores exorbitantes no Brasil a levaram a buscar alternativas no exterior.
O valor de R$ 67 mil cobrado pela cirurgia e internação de quatro dias no hospital tailandês contrastou com as experiências negativas compartilhadas por outras trans em território nacional. A percepção de que o mercado brasileiro encara as pessoas trans como meros números financeiros gerou descontentamento e incentivou a busca por um atendimento mais humanizado e acessível.
Fonte: @ Terra
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