Desde os embargos econômicos aos EUA em 1979, Irão tem dificuldade em renovar sua frota aérea. Um Bell 212 helicóptero, de décadas de uso, é considerado antigo. Ele foi usado na Guerra do Vietnã e é popular entre empresas ocidentais. Porém, peças de reposição estão em embedalo. A década de 1960 produziu uma bimotor aeronave americana, ativa ou em armazenamento, aguarda reparos. Clima nebulinoso, pesado chuva dificultam. Modernas aeronaves exigem industriais acordos previstos pelo governo islâmico liderado por xiitas. Embargos ainda impedem compra de peças e apoio a Hamas, Hezbollah e programa nuclear iraniano. O retorno industrialização aguarda relaxamento de sanções. Empresas móveis e de dados de aviação esperam. Embargos econômicos continuam.
O avião que transportava o presidente do Brasil e outras sete pessoas sofreu uma queda de aeronave no sábado (18) e todos os ocupantes faleceram. A aeronave estava sobrevoando uma área costeira e enfrentava fortes ventos e tempestade. A mídia nacional classifica o incidente como ‘tragédia aérea’.
As autoridades aeronáuticas estão investigando as causas da queda de avião e trabalhando para esclarecer os detalhes do acidente. A queda de helicóptero chocou o país e levantou questões sobre a segurança dos voos presidenciais. Os especialistas em segurança aérea estão analisando os dados para evitar futuros acidentes.
Impacto da queda de aeronave no Irã e o embargo dos EUA
A queda recente de uma aeronave no Irã trouxe à tona a vulnerabilidade da aviação no país, especialmente devido ao longo período de embargo imposto pelos Estados Unidos. Esse embargo resultou na escassez de acesso a aeronaves modernas e peças de reposição essenciais para manter a segurança das operações aéreas.
Detalhes do incidente aéreo e aeronaves envolvidas
O presidente Ebrahim Raisi estava a bordo de um helicóptero Bell 212 no momento da queda. De acordo com a IRNA, agência estatal de notícias, o helicóptero foi adquirido nos primeiros anos do século XXI. Trata-se de uma aeronave americana mais antiga, com décadas de uso, cujo ano de fabricação não foi especificado. O Bell 212, um helicóptero bimotor, teve seu primeiro voo no final dos anos 1960 e não é mais produzido, sendo considerado obsoleto nos dias atuais.
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Impacto das sanções econômicas e restrições de mercado
O Irã enfrenta desafios significativos para modernizar sua frota aérea devido às sanções econômicas impostas pelos EUA desde 1979. Essas sanções foram intensificadas ao longo do tempo, proibindo empresas americanas de fornecer aeronaves ou serviços de manutenção para companhias iranianas. O embargo também está relacionado ao apoio do Irã a grupos como o Hamas e o Hezbollah, bem como ao seu programa nuclear.
Acordo interrompido e retrocesso nas relações
Em 2015, um acordo promissor foi firmado entre o Irã e os EUA durante a gestão de Barack Obama, visando abrir o mercado internacional e impulsionar a industrialização no país. No entanto, com a chegada de Donald Trump à presidência dos EUA, esse acordo foi desfeito, resultando no restabelecimento das sanções e na interrupção do processo de renovação da frota aérea iraniana.
Impacto humano e climático no acidente aéreo
Embora as sanções tenham desempenhado um papel crucial na falta de renovação e manutenção da frota aérea do Irã ao longo das décadas, é importante considerar também fatores humanos e climáticos em acidentes aéreos específicos. O clima adverso, como neblina densa ou chuva intensa, pode contribuir para incidentes trágicos, como o que ocorreu recentemente no país.
Responsabilidade e posicionamentos políticos
Diversos líderes e especialistas expressaram opiniões divergentes sobre a responsabilidade pela queda da aeronave. Enquanto o ex-ministro das Relações Exteriores do Irã culpou os EUA pelo embargo que limitou o acesso a aeronaves e peças de reposição, o secretário de Defesa dos Estados Unidos rejeitou essa associação. O debate sobre as consequências das sanções econômicas e as políticas de embargo continua a ser um tema de discussão internacional.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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