Paralisação sem previsão; servidores reivindicam 22,71% de reajuste salarial para melhorar condições e estruturação das carreiras.
Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) também aderiram à greve, juntando-se aos professores a partir da próxima segunda-feira (15). A paralisação conjunta foi decidida em assembleia realizada nesta quarta-feira (10) pela Associação dos Servidores da UnB (ASUnB). A decisão unânime dos presentes reflete a insatisfação da categoria com as condições de trabalho e a busca por melhores condições salariais.
A greve dos docentes e dos servidores trará impactos significativos no funcionamento da universidade, gerando preocupação na comunidade acadêmica. A expectativa é de que a paralisação sirva como um alerta para a administração da instituição, levando a negociações que atendam às demandas dos trabalhadores.
A greve dos professores na Universidade de Brasília
Em recente votação, foi decidido que os professores da Universidade de Brasília cruzariam os braços, com 257 votos a favor e 213 contra. A presidente da ADUnB, Eliene Novaes, expressou que a paralisação das atividades é esperada pela maioria dos professores que buscam melhorias em suas condições de trabalho. A paralisação deve ser comunicada à UnB com antecedência de 72 horas, conforme estabelecido.
A luta por reajuste salarial dos docentes
Os servidores reivindicam um reajuste salarial significativo de 22,71%, proposto para ser implementado em três parcelas anuais até 2026. Além disso, há uma clara demanda por melhorias na estruturação das carreiras da área técnico-administrativa e dos docentes, assim como a revogação de atos normativos anteriores.
Negociações com o governo
Em dezembro de 2023, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) ofereceu um reajuste de 9% aos servidores, dividido em duas parcelas, proposta que não foi aceita pelos docentes. Novaes mencionou que uma nova proposta do Governo está prevista para quarta-feira (10), o que mantém a esperança de um acordo satisfatório.
A paralisação dos técnicos-administrativos
Desde 11 de março, os servidores técnico-administrativos da universidade estão em greve, embora os serviços essenciais estejam sendo mantidos, em conformidade com a legislação vigente. A UnB tem acompanhado de perto as demandas dos servidores junto ao governo federal, reconhecendo o papel fundamental exercido pelos professores e técnicos-administrativos na excelência do ensino, pesquisa e extensão da instituição.
Fonte: © CNN Brasil
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