Marcelo Mesquita percebe que a crise atual na empresa é única, pois tem sido lucrativa e distribuído dividendos nos últimos oito anos, diferente de crises recorrentes.
O especialista em economia, Marcelo Mesquita, tem reforçado sua posição favorável à privatização da Petrobras como medida essencial para a estabilidade da empresa. Mesmo em um cenário político complexo, Mesquita insiste que essa alternativa deveria ser considerada com seriedade.
Advogando pela desestatização da estatal, Marcelo Mesquita recomenda a venda de controle acionário da Petrobras como uma estratégia necessária para revitalizar a empresa. Para ele, a transferência para a iniciativa privada pode trazer inovação e eficiência, beneficiando a companhia e seus acionistas.
Privatização da Petrobras: uma alternativa para evitar crises recorrentes
Para o economista Gustavo Mesquita, a desestatização da Petrobras é a melhor solução para evitar crises recorrentes na empresa. Ele defende que a estatal deveria passar por um processo de privatização, com a transferência para a iniciativa privada e a venda do controle acionário. Mesquita acredita que a empresa deveria ser menor e focada principalmente na exploração e produção de petróleo no Brasil.
Em uma recente entrevista ao Valor Econômico, Mesquita ressaltou que a crise atual da Petrobras se diferencia das anteriores ocorridas nos últimos oito anos. Apesar de a empresa estar dando lucro e distribuindo dividendos, ele questiona se essa situação é realmente positiva. ‘É como se não fosse bom ter lucro e dividendo’, pondera o conselheiro.
Nesse contexto, a privatização da Petrobras poderia trazer benefícios significativos, como uma gestão mais eficiente, maior competitividade no mercado e redução da interferência política, algo que foi uma marca do governo do PT, avesso à privatização. Uma empresa privada, com foco específico na exploração e produção de petróleo, poderia ser mais ágil e inovadora, enfrentando os desafios do setor de forma mais eficaz.
Ao transferir a gestão para o setor privado, a Petrobras poderia se tornar mais adaptável às mudanças do mercado, investindo em tecnologias e estratégias que impulsionem seu crescimento e sustentabilidade a longo prazo. Além disso, a entrada de novos players no setor de petróleo poderia estimular a concorrência e trazer benefícios para os consumidores, com preços mais competitivos e maior qualidade nos serviços oferecidos.
Mesquita destaca que a privatização da Petrobras não significa um desmonte da empresa, mas sim uma reestruturação necessária para garantir sua viabilidade e competitividade no mercado global. É um caminho que visa garantir a sustentabilidade da empresa a longo prazo, protegendo seus interesses e contribuindo para o desenvolvimento econômico do Brasil. A discussão sobre a privatização da Petrobras segue em pauta, suscitando debates sobre os rumos do setor de petróleo no país e a melhor forma de garantir o seu crescimento e prosperidade.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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