O juiz considerou os depoimentos e o elemento volitivo do motorista ao atropelar a vítima gestante. Medidas cautelares foram tomadas para preservar a ordem pública.
📲 Não se esqueça de acompanhar o A10+ nas redes sociais – Instagram, Facebook e Twitter. O magistrado Clayton Rodrigues de Moura Silva decretou a prisão preventiva de Nailton Masciel Neiva, acusado de causar a morte de Aderlandia Maria de Lima, vítima de um acidente na BR-316, em Picos, Sul do Piauí, durante o final de semana.
O juiz decidiu pela conversão da prisão provisória em prisão preventiva, visando garantir a ordem pública e a segurança da sociedade. A medida foi tomada considerando a gravidade do ocorrido e o risco de o acusado fugir da justiça, ressaltando a necessidade de assegurar que ele responda pelo crime cometido.
Magistrado determina prisão preventiva após acidente fatal no Piauí
A vítima estava grávida de sete meses, chegou a ser socorrida, mas ela e o bebê não resistiram.
Segundo o juiz, ‘analisando os vídeos, depoimentos de testemunhas no sentido de que o custodiado trafegava embriagado, após ingestão de álcool e possivelmente de maconha, empregando alta velocidade, momento em que veio a colher a vítimas em motocicleta e mais à frente um outro veículo, impondo assim, reconhecer a presença do elemento volitivo, vale dizer, do dolo eventual no caso concreto, ao menos nesse momento’.
Grávida e bebê morrem após colisão no Piauí; vídeo mostra exato momento do acidente reprodução Ele destacou que há registros de que além de lesionar o condutor da motocicleta e matar a gestante, que vinha na garupa, ele também teria causado ferimentos em pessoas que estavam em outro veículo no local.’Desta forma, vejo como necessária a prisão preventiva do custodiado com a finalidade de garantia da ordem pública.
Juiz determina prisão preventiva e descarta medidas cautelares
Não vejo, pelos fatos narrados no presente momento, adequação e suficiência na substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas.
Assim sendo, homologo o flagrante e converto a prisão em flagrante em prisão preventiva’, concluiu. O magistrado expediu o mandado de prisão e determinou a autoridade policial para que as providências necessárias sejam tomadas para garantir que o custodiado receba o atendimento médico necessário, podendo ser o acompanhamento realizado pela polícia penal e/ou militar presentes intimados em audiência.
Fonte: Portal A10+
Fonte: © A10 Mais
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