Vacinação do Programa Nacional de Imunização evita aumento de casos de infecção respiratória bacteriana. Saúde Municipal em alerta global.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro está reforçando as medidas de prevenção contra a crescente incidência de coqueluche no Brasil e em todo o planeta, em resposta ao alerta mundial sobre a enfermidade. O mais recente caso registrado na cidade do Rio de Janeiro ocorreu em agosto de 2021 e, até 2024, já foram confirmados 19 casos.
Em meio a essa preocupação, é fundamental estar atento aos sintomas característicos da coqueluche, como a tosse comprida, que pode ser persistente e impactar a qualidade de vida dos pacientes. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para conter a propagação da doença e garantir a saúde da população.
Coqueluche: Uma Infecção Respiratória Bacteriana em Destaque
A coqueluche, uma infecção respiratória bacteriana que afeta principalmente bebês de até um ano, tem sido motivo de preocupação para a Saúde Municipal. O Secretário de Saúde, Daniel Soranz, destaca o aumento de casos da coqueluche e o retorno da doença, ressaltando a importância de intensificar as ações de vacinação. O alerta global para a infecção respiratória bacteriana tem levado a um chamado urgente para melhorar as coberturas vacinais.
A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é altamente contagiosa e pode comprometer a traqueia e os brônquios, sendo uma das principais causas de morbimortalidade infantil. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com pessoas infectadas, através de gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro. Os sintomas incluem febre, mal-estar, coriza e tosse seca, que pode evoluir para crises de tosse intensa.
O Programa Nacional de Imunização (PNI) recomenda a vacinação com a pentavalente, DTP e dTpa adulto como medidas preventivas essenciais. O calendário de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) estabelece a administração da vacina pentavalente aos dois, quatro e seis meses de idade, com possibilidade de completar o ciclo vacinal até os seis anos, 11 meses e 29 dias. Além disso, reforços com a vacina DTP são indicados aos 15 meses e quatro anos de idade.
Gestantes e profissionais de saúde que lidam com recém-nascidos também devem se imunizar com a vacina dTpa adulto. A disponibilidade das vacinas de rotina em todas as 238 clínicas da família e centros municipais de saúde é fundamental para garantir a proteção da população contra a coqueluche e outras doenças evitáveis por vacinação. A conscientização sobre a importância da vacinação e a busca ativa por atualizações na caderneta de vacinação são essenciais para combater a propagação da coqueluche e proteger a saúde pública.
Fonte: @ Agencia Brasil
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