Conceituar onde termina, começaaaando a entrar, galera que chegou com experiências só trabalho no inconsciente coletivo do mercado!
As características marcantes da geração Z são vastas e intrigantes. Com sua conexão natural com a tecnologia e sua busca por propósito, esses jovens estão realmente moldando o mundo ao seu redor. É fascinante observar como a geração Z está redefinindo os padrões estabelecidos e criando novas formas de interação e expressão.
Os adolescentes nascidos a partir de 1997 possuem uma mentalidade única, impulsionada por experiências e desafios distintos. Suas atitudes influenciam diretamente a cultura atual e revelam um olhar fresco sobre questões sociais e ambientais. Em meio a tantas mudanças, os adolescentes nascidos a partir de 1997 estão à frente, abraçando a diversidade e promovendo a inclusão de maneira inspiradora.
Reflexões sobre a Geração Z e o Mundo do Trabalho
Um saco! Eu jamais vou assumir que sou esse cara, mas não nego o fato de talvez já ser visto assim por quem vem atrás, tudo bem, é do jogo. Mas, especificamente nesse assunto de agora, eu acho que, mesmo sendo mais velho que muitos, eu já tenho algum lugar de fala porque já faço isso há algum tempo. Polywork é o nome que a geração Z tá dando pra uma possível nova rotina de trabalhar ao mesmo tempo em dois lugares pra ganhar mais grana.
Leia mais posts do blog O mercado não pode ignorar a estratégia de marketing da Billie Eilish. Em que momento a gente se convenceu de que as oportunidades ‘já passaram’? Dinheiro traz felicidade; pelo menos, segundo os dados. Antes de continuar a conversa, eu preciso dizer que é complexo esse negócio de tentar conceituar onde termina uma geração e começa outra.
Se você pesquisar em várias fontes confiáveis, meio que cada uma fala uma coisa. Então, a gente tem que se apegar a pelo menos uma dessas fontes e eu decidi usar aqui o conceito de uma publicação gringa que eu gosto bastante, o Visual Capitalist. Eles entendem geração Z como os adolecentes nascidos a partir de 1997, ou seja, a galera que tá começaaaando a entrar numa fase de alguma maturidade no mercado de trabalho, perto dos vinte e muitos anos.
Dito isso, a gente precisa levar em consideração que, no inconsciente coletivo do mercado, essa é uma geração que chegou cheia de exigências e querências. ‘Eu só trabalho se for com propósito, qualidade de vida é fundamental, mais importante que ter coisas é ter experiências, só trabalho em empresas que me entendem e não admito chefe que me dê ordens’, e por aí vai… olha só, não é uma crítica, tá?! Mas é fato que é assim que as pesquisas e os contratantes enxergam a média dessa galera.
E outra… tá errado? A referência da geração Z é a minha, que tá no auge da produtividade. Graças ao bom Jesus de Nazaré, eu consegui construir um caminho que eu considero minimamente saudável, mas a maioria dos meus amigos tão extremamente frustrados profissionalmente, trabalhando em empresas que eles não admiram, vendendo tempo com a família pra um CNPJ que paga bem, mas obriga o funcionário a achar que só vai ser ‘bem-sucedido’ se virar chefe, tendo que gastar boa parte do salário com ansiolítico, terapia semanal e psiquiatra caro.
Assim, minha geração tá, em grande parte, toda ferrada da cabeça, sem vontade de levantar da cama, querendo vender tudo que conquistou porque disseram que sucesso era ter estabilidade, casa e carro. A gente conquistou tudo isso e sente um vazio bizarro no CPF. É natural que a geração que viesse depois olhasse pra gente dizendo: ‘mano do céu, eu não quero isso pra mim’.
Só que abrir mão da lógica do capitalismo tem seu preço, né?! É menos complexo decidir ser assim quando se tem o suporte de uma família que banca suas decisões. Quando começa a chegar a necessidade de andar com as próprias pernas, pode ficar mais tenso querer ter tantas exigências. Simplesmente porque isso pode fazer com que, talvez, o profissional não fique muito tempo.
Fonte: @ CNN Brasil
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