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24 hrs na vida de um policial no Brasil
24 hrs na vida de um policial no Brasil
tem repercussão negativa nas redes após abertura de sindicância pela corporação apuradora da PM.
Depois da controvérsia nas redes sociais sobre um vídeo em que um youtuber americano acompanha, de dentro de uma viatura da Polícia Militar de São Paulo, uma operação em favelas da zona norte da capital paulista, a PM abriu uma investigação interna para apurar o incidente e transferiu o agente que teria permitido o influenciador participar da operação.
A presença do youtuber na operação policial gerou debates sobre a ética e responsabilidade dos influenciadores ao retratar situações sensíveis, levantando questões importantes sobre os limites entre entretenimento e informação. A atitude do youtuber também levantou críticas sobre a relação entre os meios de comunicação digitais e as instituições públicas, destacando a necessidade de um maior cuidado ao abordar temas delicados em plataformas online.
Youtuber na mira da repercussão negativa por participação em operação policial
A participação de outros agentes na gravação está sendo minuciosamente apurada, assim como as falas proferidas no vídeo que desrespeitam os valores da Corporação. Todas as medidas cabíveis serão adotadas após a conclusão da sindicância interna, afirmou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Indagada sobre a identidade ou cargo do agente que autorizou a presença do youtuber e sobre seu real destino após o ocorrido, a Secretaria não forneceu resposta até o momento da publicação desta matéria.
Além do registro em vídeo e da participação do youtuber na operação, que claramente violam as normas internas da PM – o influenciador Gen Kimura acompanhou a ação do banco traseiro da viatura, vestindo um colete à prova de balas da corporação e chegando a manejar uma arma -, em um momento específico, um agente é ouvido celebrando mortes causadas pela polícia com ‘charutos e cervejas’.
O conteúdo, intitulado ’24 horas na rotina de um policial no Brasil’, foi divulgado há cerca de três semanas, já contabiliza 1,6 milhão de visualizações e permanece disponível online mesmo após o início da sindicância interna nesta semana.
O vídeo acompanha as atividades diárias dos policiais da Força Tática no batalhão, mostrando abordagens a suspeitos em residências e uma perseguição a motociclistas.
Na última terça-feira, 25, a Secretaria da Segurança Pública já havia confirmado que ‘a dinâmica apresentada no vídeo não está de acordo com as normas internas da Corporação’, as quais proíbem a participação de civis em ações exclusivamente militares.
A respeito da celebração de mortes com charutos e cervejas, foi declarado que a declaração feita pelo agente ‘não reflete as práticas adotadas pelas forças de segurança do Estado’.
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Fonte: © Notícias ao Minuto
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