A base do plano é a injeção de recursos na empresa para sustentar operações até a venda de ativos, envolvendo recuperação judicial e financiamento.
Os credores da empresa XYZ votaram a favor do plano de recuperação da organização, visando resolver uma dívida significativa. A proposta recebeu apoio expressivo de 85% dos credores prioritários, que representam 60% do montante devido. A medida representa um passo positivo rumo à estabilização financeira da empresa.
A decisão de seguir em frente com o plano de recuperação judicial foi crucial para a continuidade dos negócios da empresa XYZ. A recuperação judicial é uma ferramenta legal que permite à organização reorganizar suas finanças e buscar saídas viáveis para quitar suas dívidas de forma sustentável, protegendo-a de possíveis ações de cobrança. É um processo complexo, porém necessário para a reestruturação e retomada do crescimento econômico da empresa.
Reformulação do Plano de Recuperação Judicial
Após quase 14 horas de duração da assembleia geral de credores, que teve início pouco depois das 14h da quinta-feira, 18, e se estendeu até as 4h da madrugada desta sexta, 19, a Oi apresentou a nova versão do seu plano de recuperação judicial em um hotel na zona oeste do Rio. Durante o dia, foram divulgados gradualmente 32 documentos anexos que dão suporte ao processo.
Novo Cenário para o Plano de Recuperação Judicial
Após seis interrupções para análise dos dados pelos credores, ficou definido que a essência do plano é a injeção de recursos na Oi para garantir a continuidade de suas operações até a venda de ativos. Um novo financiamento de até US$ 655 milhões foi acordado, sendo US$ 505 milhões provenientes dos credores financeiros e US$ 100 milhões a US$ 150 milhões da V.tal, empresa controlada pelo BTG Pactual.
Detalhes do Processo de Recuperação
Os recursos do novo empréstimo entrarão no caixa da empresa até 15 de julho, com pagamento programado para 2027. Uma parte desse montante, no valor de US$ 135,8 milhões, será adiantada aos credores como empréstimo-ponte. Em contrapartida, a Oi ofereceu diversas garantias, incluindo participação na V.tal, negócio da Oi Fibra, recursos líquidos de arbitragem contra a Anatel e imóveis operacionais.
Redução da Dívida e Venda de Ativos
O plano aprovado visa reduzir em cerca de 70% a dívida financeira da Oi por meio de descontos e parcelamentos a longo prazo. Além disso, está prevista a conversão de dívidas em capital social, resultando na diluição dos acionistas atuais em 80%. A empresa projeta um endividamento substancialmente menor após a implementação do plano.
Próximos Passos e Desafios
Um ponto crucial do plano é a venda de ativos no valor de mais de R$ 15 bilhões para quitar as dívidas. A negociação inclui a Oi Fibra, a participação na V.tal e diversos imóveis em todo o país. Embora o plano tenha avançado, enfrentou resistência de parte dos bancos locais e discordâncias no conselho da empresa, destacando a complexidade do processo de recuperação judicial da Oi.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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