Pedidos atingiram 208 milhões na última semana, um aumento seguro em relação aos 207 milhões da semana anterior. Analistas previam 212 milhões. Se isso afeta suas investimentos no mercado de trabalho americano? Pedidos tem início de ciclo a se acelerar, chegando à faixa de 4,75% a 5%, mas pode desacelar. Juros de 5% a 5,25% também influenciam. Os últimos quatro semanas mostraram aumento médio.
Os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos chegaram a 208 mil na semana encerrada em 27 de abril, apresentando um pequeno aumento em relação aos 207 mil da semana anterior, conforme informações divulgadas pelo Departamento do Trabalho (DoL) norte-americano.
Ao mesmo tempo, os pedidos de desemprego continuam a gerar preocupações, pois mesmo com o mercado de trabalho em recuperação, há um aumento nas reclamações de desemprego. É importante monitorar de perto esses indicadores e buscar formas de impulsionar a economia e criar novas oportunidades de emprego.
Pedidos de seguro-desemprego aumentam nos Estados Unidos
As expectativas apontavam para um aumento no número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, para 212 mil. Com os dados mais recentes, a média das últimas quatro semanas caiu de 213,5 mil para 210 mil, indicando que o mercado de trabalho americano está se aquecendo novamente.
Mesmo diante da surpreendente resiliência do mercado de trabalho, que não desacelerou como previsto pelos analistas, há preocupações em relação à inflação, influenciando as decisões do Federal Reserve (Fed) sobre o ciclo de corte de juros. A possibilidade de adiamento do início desse ciclo tem impacto sobre investimentos de risco, como ações.
A leve alta nos pedidos de seguro-desemprego pode ser interpretada de forma positiva pelos investidores, sugerindo que o mercado de trabalho pode começar a desacelerar gradualmente. Ontem, o Fed optou por manter os juros em seu nível mais alto, levando o mercado a ajustar as expectativas em relação ao início do ciclo de corte de juros. Anteriormente previsto para dezembro, agora há possibilidade de iniciar em novembro, conforme indicado pelo mercado de futuros do CME Group.
De acordo com o CME Group, as projeções apontam para uma probabilidade de 43,3% de os juros serem cortados para a faixa de 5% a 5,25% em novembro, um ponto percentual abaixo da taxa atual. A expectativa principal ainda é de apenas um corte em 2024. Contudo, para a reunião de dezembro, a possibilidade de juros na faixa de 4,75% a 5% aumentou para 30%, em comparação com os 23% anteriores.
A estimativa mais frequente continua sendo de juros na faixa de 5% a 5,25%, com 39,3% de probabilidade. O mercado continua atento aos desdobramentos, com informações do Valor Pro, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico, acompanhando de perto as movimentações no mercado de trabalho americano em meio ao ciclo econômico atual.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo