OMS avalia campanha de vacinação em Gaza com pausas anunciadas, estruturas danificadas e populações se deslocando, buscando aumentar cobertura vacinal.
Uma ação de vacinação contra a poliomielite na região de Gaza está programada para iniciar no domingo (1º), contando com a cooperação das autoridades locais e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir o sucesso da iniciativa. A importância da vacinação para prevenir doenças é fundamental para a saúde pública e o bem-estar da população.
Além disso, a imunização por meio das doses de vacinas é essencial para proteger a comunidade contra diversas enfermidades, contribuindo para a construção de uma sociedade mais saudável e resiliente. A colaboração entre diferentes entidades é fundamental para garantir que o processo de imunizar a população seja eficaz e abrangente, beneficiando a todos de forma equitativa.
Vacinação: Desafios e Estratégias
Por conta da insegurança na região, das estradas e estruturas danificadas, das populações se deslocando e sendo realojadas, as pausas anunciadas nas campanhas de vacinação são cruciais para garantir o sucesso da imunização. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o prazo de três dias para cada rodada pode não ser suficiente para atingir a meta de cobertura vacinal de 90%.
Durante entrevista à imprensa, Tedros ressaltou a importância de monitorar a cobertura vacinal ao longo da campanha e estender a vacinação por mais um dia, se necessário. A parceria entre a OMS e o Unicef visa imunizar cerca de 640 mil crianças com menos de 10 anos na região, que nunca receberam doses contra a pólio ou têm esquemas incompletos.
A estratégia de vacinação começa pelo centro de Gaza, seguindo para o sul e norte, mas a segurança das equipes de saúde é fundamental. Tedros enfatizou a necessidade de proteger os profissionais de saúde, as unidades de saúde e as crianças durante o processo de imunização.
As pausas humanitárias são bem-vindas, mas a paz é a solução definitiva para garantir o bem-estar das crianças de Gaza. O diretor-geral da OMS destacou a importância de um cessar-fogo para proteger a população vulnerável e permitir a continuidade da vacinação.
A confirmação do primeiro caso de pólio em 25 anos na Faixa de Gaza gerou preocupação. Um bebê de 10 meses em Deir al-Balah não havia recebido as doses necessárias da vacina. O sequenciamento genômico revelou a ligação do vírus à variante do poliovírus tipo 2, detectada em amostras ambientais.
Antes do caso confirmado, a OMS e o Unicef já haviam solicitado uma trégua humanitária para realizar as duas rodadas de vacinação. A implementação de pausas nos combates permitiria o acesso seguro das crianças às unidades de saúde e a imunização contra a poliomielite, reforçando a importância da vacinação para proteger a população vulnerável.
Fonte: @ Agencia Brasil
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