A vingança contra a mãe da jovem teria motivado o crime. A assassina foi presa em flagrante, pois consumiu bebidas alcoólicas e foi gravada por câmeras.
O registro de prisão do pai suspeito de cometer o homicídio de sua filha no final de semana foi alterado para prisão preventiva pela autoridade judicial. O indivíduo é acusado de estrangular a própria filha, levar o corpo em uma caixa de papelão, incinerá-lo e esconder em um local próximo à Avenida 23 de Maio, no Centro da capital paulista. Algumas etapas do crime foram capturadas por câmeras de vigilância.
O genitor acusado de assassinar a filha em um terrível ato teve sua detenção em flagrante convertida em prisão preventiva. Ele é suspeito de sufocar a própria filha, mover o cadáver em uma caixa de papelão, carbonizar e ocultar em um buraco próximo à Avenida 23 de Maio, no centro de São Paulo. Uma parte da ação criminosa foi captada por dispositivos de segurança.
O julgamento do pai acusado de assassinar Rayssa
A decisão judicial foi proferida nesta quarta-feira (27) durante a audiência de custódia do genitor. A prisão preventiva determina que o progenitor permaneça detido até seu eventual julgamento pelo crime. Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi detido pela polícia sob acusação de ter matado Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos.
Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime ocorreu no último domingo (24), quando a filha esteve visitando o tutor em seu apartamento na Bela Vista, região central. De acordo com a Polícia Civil, Wellington confessou ter cometido o homicídio após ambos terem consumido bebidas alcoólicas e discutido sobre a mãe dela. Os pais se separaram há poucos meses.
Conforme o Departamento de Homicídios, o pai relatou ter esganado a filha em seguida. No dia seguinte, segunda-feira (25), um vídeo do prédio mostra Wellington saindo do apartamento. Nas imagens, que estão gravadas por câmeras de investigação, ele é visto usando um carrinho de mão para transportar uma caixa de papelão até um elevador. Dentro dela estava o corpo de Rayssa, segundo o Departamento de Homicídios.
Posteriormente, Wellington afirmou que foi dormir com a vítima morta em seu apartamento. E na noite de segunda-feira, ele removeu o corpo de Rayssa do imóvel.
Em entrevista à Record TV, uma mulher contou que a vítima é sua prima de 18 anos. A vítima havia desaparecido no domingo, 24, contou a prima à emissora. Ela disse que na segunda-feira, 25, o pai dela ligou para a família e confessou ter matado a filha.
Para transportar o corpo até o lugar onde seria abandonado, o homem teria usado uma espécie de cooler e pedido ajuda a um morador de rua para carregar o objeto. Só quando chegou ao local, segundo a prima, esse ajudante teria visto que se tratava de um corpo e fugiu.
Segundo ela, o morador de rua vive na região e avisou à família sobre a ocultação do cadáver. Depois disso, os parentes acionaram a polícia para investigar a denúncia. Ao chegar ao local, nesta terça-feira, os agentes encontraram o corpo da jovem, como havia sido descrito pelo morador de rua. Ele estava em um trecho da Rua Asdrúbal do Nascimento, na alça de acesso à avenida 23 de Maio.
O local foi isolado para o trabalho da perícia da Polícia Técnico-Científica, que recolheu o cadáver, submetendo-o a análises e extração de fragmentos para comparação genética com familiares de Rayssa.
A prisão em flagrante do pai acusado de assassinar Rayssa
Fonte: © Notícias ao Minuto
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