Dados comerciais chineses e solicitações de seguro-desemprego nos EUA inflam commodity em sexta-feira (10). Importações de petróleo, pedidos, desaceleração do mercado de trabalho, cortes de juros, receios, cartel Opep+, voluntary production elimination, no final de junho. (129 caracteres)
Os preços dos contratos futuros do petróleo estão em alta nesta sexta-feira (10) e seguem em direção ao fechamento da semana com um aumento de mais de 1%, impulsionados pelo otimismo em relação à demanda da commodity.
Além disso, a valorização dos preços do petróleo também é reflexo das expectativas positivas em relação à retomada econômica global, que tem impulsionado o interesse dos investidores no mercado de commodities.
Impacto dos Dados Comerciais na Tendência dos Preços
Após a divulgação dos dados comerciais da China, que indicaram um aumento significativo nas importações de petróleo em abril, o mercado financeiro internacional ficou atento às possíveis repercussões nos preços. Paralelamente, nos Estados Unidos, o registro de um aumento acima do esperado nos pedidos de seguro-desemprego trouxe à tona preocupações sobre uma desaceleração no mercado de trabalho, levantando a possibilidade de cortes nos juros para estimular a economia.
Variações nos Preços do Petróleo: Cenário Atual
Por volta das 9h20, o contrato futuro do petróleo Brent, que é a referência mundial, apresentava um avanço de 0,44%, sendo negociado a US$ 84,25 o barril. Enquanto isso, o West Texas Intermediate (WTI), referência americana para junho, registrava uma alta de 0,52%, com o valor de US$ 76,65 o barril. Apesar desses movimentos positivos, persistem receios no mercado devido à manutenção dos preços do petróleo em patamares reduzidos.
Desafios para a Opep+ diante da Tendência de Preços
A queda nos preços do petróleo tem gerado preocupações entre os países membros da Opep+ em relação à continuidade dos cortes voluntários de produção. Analistas do Commerzbank Research destacaram que a pressão é crescente para que esses cortes sejam mantidos, mesmo diante do planejamento atual de eliminá-los no final de junho. A expectativa é de que o cartel e seus aliados avaliem a extensão dessas medidas até o segundo semestre do ano, em meio às incertezas do mercado internacional.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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