Programa Mais Médicos reajusta bolsa-formação para R$ 12.500, último aumento em 2019, pagamento mensal, ajuda custo e fixação.
O Ministério da Saúde divulgou, na quarta-feira (12), um comunicado que eleva em 8,4% a remuneração dos profissionais do Programa Mais Médicos. Com essa atualização, o montante líquido, que antes era de R$ 11.530,04, passará para R$ 12.500,80. A última modificação no pagamento da bolsa de formação havia sido realizada em 2019.
No segundo parágrafo, destaca-se a importância do Governo em valorizar os profissionais da saúde pública. O Ministério da Saúde é o órgão responsável por garantir a qualidade e eficiência dos serviços prestados à população, sendo fundamental para o bom funcionamento dessa entidade. A valorização dos profissionais da saúde é essencial para o fortalecimento do sistema de saúde como um todo.
Ministério da Saúde: Aumento na Remuneração do Programa Mais Médicos
Segundo o órgão responsável pela Atenção Primária à Saúde, o acréscimo financeiro será repassado aos profissionais a partir do próximo pagamento, que ocorrerá no início de julho. Este incremento é uma forma significativa de reconhecer a centralidade e a relevância do programa Mais Médicos. Com a atualização, o montante bruto da remuneração mensal, anteriormente estabelecido em R$ 12.385,50, passa a ser de R$ 14.058,00.
Este reajuste também impactará positivamente nos valores de apoio financeiro concedidos aos médicos quando há mudança de localidade para atuar no Programa. Esses auxílios variam de uma a três bolsas-formação, dependendo da região de atuação. Além disso, a medida irá ampliar as compensações por fixação, que representam a soma das bolsas-formação que o profissional pode receber ao final dos quatro anos de participação no programa.
Esses estímulos financeiros variam de 10% a 80% do total de bolsas recebidas, conforme a localidade de atuação e a situação do médico. O Programa Mais Médicos desempenha um papel fundamental ao garantir atendimento às populações mais vulneráveis, contribuindo para a equidade na saúde pública.
De acordo com os dados do programa, atualmente, há 24,9 mil vagas ocupadas e 2,6 mil em processo de ocupação, números que se aproximam da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para este ano, que é de 28 mil médicos ativos. O programa, criado com o intuito de ampliar a presença de profissionais de saúde em áreas carentes, foi iniciado em 2013 e retomado em 2023, alcançando a marca de 20 mil médicos em atuação pela primeira vez.
Atualmente, 60% dos médicos que atuam em regiões mais necessitadas fazem parte do programa, considerando a distribuição de vagas conforme a vulnerabilidade dos territórios, a dependência do Sistema Único de Saúde para o acesso da população aos serviços de saúde e a escassez de profissionais nessas áreas.
Dentre os grupos atendidos estão as comunidades indígenas, a população carcerária por meio das equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP) e as pessoas em situação de rua atendidas pelas equipes de Consultório na Rua (eCR). Ministério da Saúde, através do compromisso com a saúde pública, reforça seu apoio a iniciativas que visam garantir o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde em todo o território nacional.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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