Plano três eixos: população, trabalhadores e gestores. Estado melhora atendimento saturando abrigos e saúde com mais psicólogos. Plano continua: tragédia, municípios, rede, teleatendimento, teleconsulta, tele-educação. População, trabalhadores atuam; gestores estado.
O Ministério da Saúde está desenvolvendo um projeto para promover a saúde mental na região do Rio Grande do Sul. A importância da saúde mental tem sido cada vez mais evidenciada, especialmente em momentos de crise como as enchentes recentes que assolaram o estado.
É fundamental garantir que a população tenha acesso a serviços de apoio psicológico e psiquiátrico para lidar com os impactos das enchentes e preservar sua saúde mental. A atuação do Ministério da Saúde no fortalecimento da rede de cuidados em saúde mental é essencial para garantir o bem-estar da população em momentos de adversidade.
Saúde Mental: Prioridade na Assistência às Vítimas da Tragédia
O plano de atendimento que guiará toda a assistência, será divulgado em breve, com três eixos fundamentais. Um deles é totalmente voltado para a população, visando garantir a saúde mental em meio à tragédia. Outro eixo foca na saúde mental dos trabalhadores que estão na linha de frente atuando incansavelmente. O terceiro eixo trará diretrizes essenciais para os gestores do estado e dos municípios, a fim de estabelecer uma rede de atendimento contínua.
No último sábado (11), mais quatro psicólogos chegaram a Porto Alegre para reforçar os atendimentos à população gaúcha. Esses profissionais desembarcaram em Canoas (RS) em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Desde o início da tragédia, o Ministério da Saúde tem disponibilizado atendimento psicossocial no Rio Grande do Sul, por meio de equipes móveis em unidades médicas e abrigos.
Fausto Soriano Estrela Neto, coordenador da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), adianta que o plano incluirá orientações cruciais, como a comunicação eficaz sobre o evento, o atendimento adequado para diferentes grupos como crianças, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade, além da importância da comunicação em massa. O documento também irá estruturar os canais de informação para facilitar o pedido de ajuda.
Um dos destaques do plano é a utilização da telessaúde. Fausto explica: ‘Diante do colapso na estrutura de saúde do Rio Grande do Sul, destruída pela enchente, estamos avaliando como podemos utilizar a comunicação disponível. A telegestão, teleatendimento, teleconsulta e tele-educação serão essenciais para alcançar um público mais amplo.’
O coordenador da Força Nacional do SUS reforça que o atendimento em saúde mental é uma prioridade do governo federal, visando garantir um suporte psicossocial adequado durante a crise desencadeada pelas chuvas.
Diversas ações já foram realizadas, incluindo o diagnóstico das regiões mais afetadas em saúde mental, definição de estratégias em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, envio de equipes para as sedes regionais, estabelecimento de uma linha única de comando, capacitação das equipes locais, divulgação de materiais informativos, e o apoio de psicólogas especializadas em desastres para articular as ações em todo o estado.
Otávio Augusto, do Ministério da Saúde, destaca a importância de garantir a saúde mental da população em meio a essa tragédia, reforçando o compromisso do governo em oferecer suporte psicossocial efetivo.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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