As mortes em unidades prisionais podem ter sido causadas por overdose da substância entorpecente denominada, exigindo perícia técnica.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) está apurando as circunstâncias que levaram à morte de 13 detentos em dois presídios de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Há indícios de que as fatalidades possam estar relacionadas a uma overdose provocada pelo uso de drogas sintéticas, como as conhecidas drogas K.
A investigação aponta a possibilidade de dose excessiva dessas substâncias, resultando em um trágico cenário de envenenamento e óbitos. É fundamental encontrar respostas para evitar que casos semelhantes de overdose ocorram novamente.
Investigação sobre Mortes por Overdose na Prisão
Recentemente, houve relatos de mortes que possivelmente resultaram de overdose de uma substância entorpecente conhecida como K, que está sob investigação pelas autoridades competentes. A identificação das causas exatas dessas mortes ainda está em andamento, aguardando os laudos da perícia técnica para estabelecer quaisquer vínculos com o uso excessivo dessa substância.
Nos últimos dias, foram registradas sete mortes de detentos no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, e durante um período de quatro meses, outras seis mortes ocorreram no Presídio Antonio Dutra Ladeira. As autoridades responsáveis pelo Departamento Penitenciário e pela Polícia Civil estão intensificando os esforços para esclarecer essas ocorrências.
As substâncias químicas sintetizadas, como as variáveis K2, K4, K9, e Spice, são conhecidas por seu potencial danoso ao organismo, podendo levar a consequências graves como convulsões, alucinações e até paradas cardíacas, especialmente em caso de dose excessiva. A rápida disseminação dessas substâncias demanda uma abordagem proativa por parte das autoridades para prevenir casos futuros.
A revista minuciosa de celas e visitantes é uma prática comum nas unidades prisionais para evitar a entrada de substâncias ilícitas, mas a natureza evasiva e perigosa dessas drogas torna desafiadora a detecção e controle de sua presença. Além disso, a falta de informação detalhada fornecida pelo Estado às famílias dos detentos falecidos é uma preocupação expressa por advogados que estão acompanhando esses casos.
É fundamental ressaltar a importância de campanhas educativas sobre os riscos do consumo de álcool e drogas, em colaboração com órgãos especializados, como a Subsecretaria de Políticas sobre Drogas. A Polícia Civil de Minas Gerais está empenhada em esclarecer as circunstâncias dessas mortes e aguarda os resultados dos laudos para dar continuidade às investigações.
A suspeita de overdose nessas infortunadas situações traz à tona questões sobre a segurança e vigilância nas unidades prisionais, levando a reflexões sobre políticas mais eficazes de prevenção e combate ao uso de substâncias ilícitas. O desafio de lidar com o uso e tráfico de drogas em ambientes controlados, como prisões de segurança máxima, requer uma análise criteriosa e ação assertiva por parte das autoridades competentes.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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