Brasileira: Autodefensora Nacional de Pessoas com Down, deficiência intelectual e autismo promove princípios inclusivos contra capacitismo, defendendo direito à educação na Constituição federal conforme Lei de Inclusão e Convenção sobre Direitos da Pessoa com Deficiência. Plano de ações garante exercício da autonomia por meio de políticas e práticas educacionais contra discriminação.
O Ministério da Educação (MEC) — através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) — promoverá a criação da Rede Nacional de Autodefensoria contra o Capacitismo e a favor da Educação Inclusiva, em um evento a ser realizado nos dias 22 e 23 de maio.
A Luta contra o discrimínio educacional é essencial para promover uma sociedade mais inclusiva. A Defesa pela educação inclusiva é um passo importante na construção de um ambiente educacional mais igualitário e acessível para todos os estudantes.
Autodefensoria, contra, Capacitismo e, em favor, da Educação Inclusiva
A ação planejada tem como foco pessoas com síndrome de Down, deficiência intelectual e autismo que atuam como defensoras da educação inclusiva. O encontro está programado para acontecer no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), localizado em Brasília (DF). A proposta envolve a participação de 80 autodefensores, representando as 5 regiões do País.
Os participantes irão se engajar na definição dos princípios e diretrizes da Rede Nacional de Autodefensoria, contra o Capacitismo e em favor da Educação Inclusiva. Além disso, eles estarão envolvidos na elaboração de um plano de incidência, com ações voltadas para a defesa da educação inclusiva e contra o discrimínio educacional.
A criação da Rede tem como meta principal promover e viabilizar a autonomia desses cidadãos na defesa e garantia do direito à educação, em conformidade com a Constituição Federal, a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão.
Essas diretrizes reconhecem o direito de todas as pessoas com deficiência à aprendizagem em um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, com os suportes e recursos necessários para que a educação seja baseada na igualdade de oportunidades.
Dessa forma, a Rede surge com a capacidade de colaborar e influenciar políticas e práticas educacionais que, com o respaldo do Ministério da Educação, contribuem para assegurar a todos o acesso justo à educação, sem discriminação com base em deficiências.
A troca de experiências entre os participantes tem como objetivo identificar e superar as barreiras que dificultam o acesso ao currículo e à aprendizagem desses estudantes, visando a construção de um ambiente educacional mais inclusivo e igualitário.
Fonte: © MEC GOV.br
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