Confusão generalizada após clássico gera debate no Resenha da Rodada. Tumulto no acesso ao vestiário, delegações separadas após trocarem socos.
Um verdadeiro barraco se instaurou após o triunfo por 2 a 1 do Palmeiras sobre o São Paulo no último final de semana, pelo Campeonato Brasileiro, gerando muita polêmica no Resenha da Rodada desta segunda-feira (19). A confusão teve início ainda no campo do Allianz Parque, com gandulas e atletas do Tricolor envolvidos.
O clima de tumulto se estendeu para fora do estádio, com torcedores de ambas as equipes se envolvendo em mais um barraco pós-clássico. A rivalidade entre Palmeiras e São Paulo sempre foi intensa, mas o episódio de ontem ultrapassou os limites, resultando em mais uma briga lamentável no futebol brasileiro.
Barraco no clássico entre São Paulo e Palmeiras
Os atletas do Alviverde, então, entraram para proteger os funcionários do estádio, e os seguranças se juntaram para tentar separar as delegações. Só que a confusão seguiu até o acesso ao vestiário, onde Zé Rafael e Rodrigo Nestor acabaram expulsos por trocarem socos. Para Lugano, porém, tudo não passou de um grande barraco. A confusão generalizada tomou conta do ambiente, com tumulto seguido de acesso ao vestiário, onde os ânimos se exaltaram e socos foram trocados.
‘Não foi tanta briga, mas sim um barraco’, opinou o ex-zagueiro tricolor e hoje comentarista da ESPN, que aproveitou ainda para ironizar a delegação do Palmeiras. ‘Outra coisa que não entendo, por que o Palmeiras tem tanto segurança? São 30, 40! Incrível… Ninguém entende nada do que aconteceu, só barraco’, completou.
A súmula do clássico detalhou em uma narrativa caótica os detalhes da confusão que tomou conta do gramado e dos bastidores após o apito final. Entre os pontos reportados pelo árbitro está a expulsão de João Martins, auxiliar técnico do Palmeiras, a ‘cobrança’ ouvida do executivo Anderson Barros e o motivo que deu origem à briga entre atletas e staff dos dois clubes. A confusão envolveu times titulares e também os reservas, além de vários seguranças dos dois times e teve trocas de empurrões no gramado e também no túnel de acesso aos vestiários.
O que causou a confusão generalizada? ‘Relato que após o término da partida os senhores Manoel Rodrigues Teixeira e Leonardo David Ribeiro, ambos gandulas da partida, provocaram comemorando na área técnica destinada à equipe visitante, causando assim uma confusão generalizada.’
A expulsão de João Martins: ‘Aos 46 minutos do 1º tempo expulsei da área técnica, com cartão vermelho direto, o Sr. João Miguel Barreto Martins, auxiliar técnico da S.E. Palmeiras por, após marcação de uma falta contra sua equipe, vir em minha direção gesticulando de forma acintosa e proferindo palavras ofensivas. Após expulso, investiu contra mim, sendo contido pelos jogadores e demais membros da sua comissão técnica.’
‘Após o término no 1° tempo, quando a equipe de arbitragem se dirigia ao seu vestiário, ainda no túnel que dá acesso ao mesmo, fui abordado pelo Sr. Anderson Barros, diretor de futebol da S.E Palmeiras, bradando com palavras agressivas. Informo ainda que o Sr. João Miguel Barreto Martins, auxiliar técnico da S.E Palmeiras, que fora expulso da área técnica como relatado acima, novamente de forma acintosa profere palavras ofensivas.’
Zé Rafael x Nestor no vestiário: ‘Após o término da partida e antes de deixar o campo de jogo, o VAR me sugeriu a revisão de um confronto entre os dois jogadores no túnel de acesso aos vestiários. Ao revisar constatei uma conduta violenta do jogador.’
Fonte: @ ESPN
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