Ministério da Saúde: Treat before lab confirmation em estados com enchentes, precárias condições, alta infraestrutura sanitária, infestação de roedores-vectores, climáticos desastres, municípios. Diagnóstico diferencial: vizinhos, infestações.
É crucial que pacientes com suspeita de leptospirose no Rio Grande do Sul comecem a terapia contra a doença infecciosa de forma imediata, sem esperar por confirmação em laboratório. Recomendação vinda do Ministério da Saúde devido ao perigo elevado causado pelas enchentes na região.
Em casos de febre aguda e sintomas sugestivos de leptospirose, é fundamental iniciar o tratamento rapidamente para evitar complicações decorrentes da infecção bacteriana transmitida principalmente por via urinária. A prevenção e o cuidado precoce são essenciais para combater a propagação da leptospirose e garantir a saúde da população.
Leptospirose: uma doença infecciosa preocupante
Profissionais de saúde devem estar atentos à leptospirose, uma doença infecciosa que pode se manifestar com febre aguda e dores, especialmente na região lombar e na panturrilha. A transmissão urinária da infecção bacteriana ocorre principalmente em ambientes com condições precárias de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados.
Em cenários de desastres climáticos, como enchentes, a disseminação da bactéria pode facilitar surtos da doença. É essencial que os municípios vizinhos estejam preparados para lidar com casos de leptospirose, mesmo que não tenham sido afetados diretamente pelas chuvas, pois muitas famílias buscam abrigo em locais próximos.
A recomendação é que pacientes com sintomas suspeitos recebam tratamento com quimioprofilaxia, especialmente aqueles que tiveram contato com água ou lama contaminada até 30 dias antes do início dos sintomas. Isso ajuda a identificar precocemente os casos da doença, evitando complicações.
Além disso, é fundamental informar a população sobre os sinais e sintomas da leptospirose e onde procurar assistência médica. O diagnóstico diferencial com outras doenças, como respiratórias, diarreicas agudas, infecções do trato urinário, sepse e hepatite A, também é importante para garantir o tratamento adequado.
A quimioprofilaxia não é recomendada como medida de prevenção em saúde pública, exceto em casos de exposição em massa durante desastres climáticos. No entanto, para pessoas envolvidas em operações de resgate, como no Rio Grande do Sul, o uso preventivo pode ser considerado devido ao risco de infecção constante.
A leptospirose é uma doença grave que pode ter alta letalidade em casos mais severos. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar a disseminação da doença e proteger a população. Fique atento aos sintomas e busque ajuda médica se necessário.
Fonte: @ Agencia Brasil
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