Flamengo presidente discutiu futuro clube como SAF, modelo não majoritário, financeira, potencial empresa associada. Brasil. Não majoritária, estrangeiros, fundos de investimentos, divisão, eventual naming rights, participação, investidores. SAF, Flamengo.
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, deu uma entrevista ao ‘GE‘ defendendo a ideia da criação de uma SAF no clube carioca em breve.
Durante a conversa, Landim destacou os benefícios que uma sociedade anônima traria para o mundo do futebol, transformando o Flamengo em uma verdadeira empresa de futebol. Ele enfatizou que essa mudança poderia trazer mais profissionalismo e oportunidades de negócio para a SAF, consolidando o time como uma potência no cenário nacional e internacional. Além disso, ressaltou a importância de atrair investidores e aprimorar a gestão dos recursos para garantir o crescimento sustentável do clube.
O Futuro da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) no Brasil
Porém, o presidente explicou de maneira sucinta que não pretende seguir nenhum modelo existente atualmente no Brasil e utiliza o Bayern de Munique como referência. A palavra SAF é complexa e gera um impacto na percepção das pessoas, pois elas associam essa sigla ao modelo de SAF presente no país, que veio para socorrer os clubes em dificuldades financeiras.
Quando se menciona SAF, é natural pensar em times como Botafogo, Cruzeiro e Vasco, que enfrentavam problemas para pagar suas contas básicas. É um desafio estruturar o modelo de uma empresa de futebol com participação não majoritária, considerando os proprietários e quem de fato define os rumos dos clubes.
O Flamengo, por sua vez, mantém a essência de um clube plural, onde os sócios têm participação na escolha do mandatário, seguindo um modelo diferente do proposto pela SAF. Para ilustrar a questão da divisão financeira, Landim menciona o Bayern de Munique como exemplo a ser considerado.
A ideia é criar uma empresa detentora do futebol, realizando uma diluição similar ao que o Bayern fez ao vender uma parcela da empresa em um aumento de capital. Esse processo viabilizaria a captação de recursos para investimentos, como a construção de um estádio, por exemplo.
Além disso, há a possibilidade de associar investidores estrangeiros e fundos de investimentos ao projeto, vislumbrando um futuro na SAF para o Flamengo. Contudo, o presidente enfatiza que a associação não tem um proprietário definido e se compromete a não assumir o cargo de CEO da eventual empresa.
Landim destaca que os clubes desportivos são associações sem um dono específico, sendo os sócios detentores dos seus direitos. Ele ressalta sua preocupação com a estrutura financeira da instituição e a importância de preservar a paixão e o cuidado dos torcedores na gestão do clube.
Sobre as especulações acerca de seu interesse em ser CEO de uma SAF, o presidente reitera que não tem ambições nesse sentido e estaria disposto a assinar documentos que formalizem esse compromisso. Seu foco principal é o bem-estar do Flamengo, dedicando anos de sua vida em prol do clube e buscando realizar um sonho coletivo com um grupo engajado.
Próximos Desafios do Flamengo
O Flamengo terá pela frente o Red Bull Bragantino, em confronto marcado para o dia 04/05, em partida que promete agitar a torcida e testar a capacidade do time em busca de novas conquistas. A expectativa é alta para mais um desafio emocionante da equipe Rubro-Negra, que busca se manter em destaque no cenário esportivo nacional.
Fonte: @ ESPN
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