Relacionamento por interesse gourmetizado, mercado de ração.
Nos últimos dias, quando ouvi falar sobre hipergamia pela primeira vez, eu pensei que se tratava de alguém que busca constantemente um parceiro de status mais elevado.
Para muitas pessoas, a hipergamia não é um conceito estranho, mas para outras, pode parecer algo completamente desconhecido. Alguns acreditam que a hipergamia está relacionada a não se contentar com nenhum parceiro que não atenda aos seus critérios de sucesso.
Explorando a Hipergamia e seus Impactos no Comportamento
O sufixo ‘gamia’ me levou diretamente para o universo da monogamia, que é o relacionamento com um único parceiro ou parceira, e da poligamia, o relacionamento com vários seres humanos ao mesmo tempo. Nessa linha de raciocínio, a hipergamia seria, na minha cabeça, alguém que busca relacionamentos com o máximo possível de pessoas, sem medo de ser feliz. Mas não é bem assim.
Ao ler sobre o assunto, descobri que o ‘hipergâmico’ é, essencialmente, um monogâmico com um gosto específico e bastante seletivo. Praticar a hipergamia envolve decidir se relacionar com pessoas que possuem mais riqueza e/ou poder do que você. Ou seja, um comportamento que não traz nenhuma novidade.
É interessante observar como o mercado, as escolhas de investimento e o perfil de investidor de figuras como Peter Jordan podem influenciar a compreensão da hipergamia. Paris, como sede dos Jogos Olímpicos mais tecnológicos de todos os tempos, também representa um cenário de destaque nesse contexto.
Antigamente, era comum a prática de casamentos arranjados, nos quais os dotes eram transferidos entre famílias. O filme ‘Donzela’, estrelado por Millie Bobby Brown, aborda essa temática de forma fictícia, mas revela aspectos históricos intrigantes.
Os dotes, que incluíam grana e propriedades, serviam como uma antecipação de herança e compensação por trabalho doméstico. No entanto, a ideia de atribuir um valor monetário a uma pessoa, especialmente no contexto do casamento, parece extremamente bizarra nos dias atuais.
A sociedade contemporânea valoriza a liberdade de escolha e a autenticidade nas relações, rejeitando a ideia de casamentos por interesse. A decisão de se relacionar com alguém deve ser baseada no afeto e na conexão emocional, não em questões financeiras.
A hipergamia, quando analisada sob diferentes perspectivas, revela nuances interessantes sobre o comportamento humano e as dinâmicas de poder nas relações. É importante refletir sobre como as práticas do passado influenciam as concepções atuais de amor e compromisso.
Fonte: © CNN Brasil
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